Pesquisadores aperfeiçoam técnica em SE

Pesquisadores estiveram em Aracaju durante a última semna (Foto: Ivan Marinovic/Embrapa)

A produção de mudas in vitro em larga escala e o domínio da técnica de cultura de tecidos em laboratório, técnicas já bem dominadas em Sergipe,  podem ser ótimas soluções para culturas dizimadas por pragas e doenças. É também por esse motivo que dois técnicos da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (EMPAER-MT) estiveram na Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE) para treinamento no Laboratório de Cultura de Tecidos de Plantas na semana de 6 a 10 de junho.

Assim, o engenheiro agrônomo Elder Cassimiro da Silva e a bióloga Lefayete Michele  pretendem aperfeiçoar a técnica de cultura de tecidos para produção em larga escala de mudas de diversas cultivares, inclusive de banana, cultura em que o Estado de Mato Grosso foi muito afetada na produção devido à incidência da doenças como Sigatoka Amarela e Negra.

“Como a Embrapa tem cultivares resistentes a esses fungos, pretendemos produzir mudas in vitro resistentes a Sigatoka e, através de programas do Governo do Estado de Mato Grosso, distribuí-las, principalmente aos agricultores familiares”, explica o engenheiro Elder.

Os profissionais têm os mesmos objetivos de produção de mudas em larga escala para o cultivo de flores tropicais como helicônia, antúrio e bromélia, cujas mudas cultivadas in vitro também serão destinadas à agricultura familiar para o comércio crescente de flores. Essas cultivares são objeto de estudos da pesquisadora Eliane Maria Forte Daltro, coordenadora de Pesquisa da Empaer-MT.

A principal vantagem das mudas produzidas em laboratório através da técnica de propagação in vitro é o fato delas crescerem sadias em ambiente esterilizado, além de serem nutridas em solução em gel com todos os elementos necessários ao seu pleno  desenvolvimento. Uma muda sadia e resistente tem muito mais condições de continuar sadia e produtiva, atendendo às expectativas do mercado.

Sob treinamento supervisionado pela pesquisadora Ana Ledo e instruções do técnico Inácio Roque, os profissionais visitantes observaram as etapas da cultura de tecidos, desde o preparo de soluções estoques de meio de cultura, material para assepsia e inoculação, repicagem de culturas e micropropagação de abacaxi, banana, antúrio, bromélia e helicônia.

O curso se encerrou na sexta-feira com uma visita à Biofábrica de mudas (BiomudaSE) do Parque Tecnológico de Sergipe (SergipeTec) e ao Laboratório de Apoio Tecnológico, que ocupam área da Universidade Federal de Sergipe (UFS).

Fonte: Embrapa

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