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Luis Robério destaca crescimento da estatal (Fotos: Portal Infonet) |
A Petrobras completa no próximo dia 15 de agosto de 2013, 60 anos de operação em Sergipe e 50 anos no município de Carmópolis. O gerente-geral da empresa Sergipe/Alagoas Luis Robério Silva Ramos garante que existem vários motivos para comemorar em termos de atividades, exploração e números definitivos do Plano de Negócios e Gestão (PNG). Confira entrevista ao Portal Infonet.
Portal Infonet – A Petrobras está prestes a completar 60 anos de atividades no Estado de Sergipe. Tem o que comemorar?
Luis Robério – Tem sim, a Petrobras nacionalmente e de Sergipe tem o que comemorar no próximo dia 15 de agosto tanto os 50 anos de Carmópolis quanto os 60 anos da Petrobras no Estado, Vamos desenvolver um evento bonito, um marco importante para a indústria, que vamos detalhar quando tiver mais perto. 15 de agosto é a data do aniversário e a gente fazer um evento simbólico.
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Gerente-geral em Sergipe/Alagoas mostra números do PNG |
Infonet – Como está a produção da Petrobras Sergipe/Alagoas?
LR– Em Sergipe são 19 áreas de concessões terrestres e oito em Alagoas, produzindo em Sergipe, de 45 a 50 mil barris de petróleo/dia e 5 mil barris em Alagoas. Aqui no Estado são cerca de 30 mil em terra. No Brasil, a produção é em torno de 2 milhões de barris/dia e no Nordeste, 230 mil/dia. Hoje a produção de Sergipe está junto com a Bahia que é de 50 mil/dia. Temos oito campos de produção, com detalhe para a Plataforma de Piranema, que hoje produz em torno de 4.500 barris/dia, mas em julho vamos ter mais um poço em produção em julho, o Piranema 5 que a gente espera produzir mais de 6 mil barris/dia e um poço exploratório, denominado Aracaju. Devemos dobrar a produção até 2020.
Infonet – E as atividades nos poços?
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Projetos em andamento |
LR – Nós estamos mantendo as atividades. Recentemente concluímos um poço na área de Muriú e atualmente estamos perfurando um poço na área de Barra. A gente deve ter entre 2015 e 2016, pelo menos dois Testes de Longa Duração (TLD), em duas áreas [Murú e Fafan] e em 2018, o projeto definitivo. Pela primeira vez, aparece no Plano de Negócios e Gestão (PNG), em Sergipe, os projetos de águas ultra-profundas, como projetos firmes, com a perspectiva de unidades com capacidade de produzir 100 mil barris por dia. Sem contar que temos projetos importantes nos campos de Carmópolis, Riachuelo e Sirirzinho. Continuamos fazendo atividade terrestre com a atividade de perfuração de poços. Em 2013 vamos fazer 150 poços em terra e exploratório terra e mar, são 12, fora os poços centralizados.
Infonet – Em termos de investimentos, o que temos de novidade?
LR – Os investimentos da Petrobras no Plano de Negócios e Gestão 2013 a 2017 para o Estado de Sergipe é de 5.7 bilhões. Na Petrobras em geral, os investimentos serão da ordem de U$ 236.7 bilhões para a área de refino, gás e energia. Para os projetos de Exploração e Produção, o investimento é de U$ 147.5. Com isso, crescemos do ciclo passado para esse, saímos de U$ 4.1 bilhões para U$ 5.7 bilhões, o que para nós é muito significativo.
Infonet – E a produção de gás? Sergipe pode ser considerado um Estado auto-sustentável?
LR – O gás natural é muito importante na matriz energética. Hoje a gente produz em termos de gás 4 milhões metros cúbicos e entrega ao mercado um milhão e 700. Com esse projeto de águas ultra-profundas, trabalhamos com a perspectiva de que esse patamar a partir de 2018, chegue a 19 milhões m³ e em 2020, chegue a 20 il 549 mil m³. Esse gás gera muito subproduto a exemplo do Gás Liquefeito de Petróleo(GLP,o gás de cozinha], que hoje a gente produz 300 toneladas. Sergipe é auto-suficente, mas o Brasil importa. É uma perspectiva importante para o Estado, nesse cenário de produção de gás que serve como matéria prima, como energia, serve como GLP.
Infonet – Recentemente o Ministério do Trabalho ‘comprou’ a discussão em torno de irregularidades com algumas plataformas em Sergipe. Haverá fechamento?
LR– A discussão sobre o fechamento de plataformas é em águas rasas. Temos uma estratégia específica para águas rasas [abaixo de 100 metros], estamos analisando e precisamos otimizar. Vamos continuar operando e produzindo em águas rasas, está dentro de um projeto nosso. Temos a perspectiva de no próximo ano fazermos três poços exploratórios em águas rasas. Está dentro de um projeto nosso que está sendo licenciado, num trabalho integrado entre a Petrobras e o Ibama. Nós continuamos com a perspectiva de manter as atividades em águas rasas, com todo o cuidado, mas não é lá realmente que vai ser o grande diferencial.
Infonet – A Petrobras continua intensificando os projetos ambientais?
LR – Sim. Nós continuamos desenvolvendo projetos voltados para a preservação do meio ambiente. São projetos ambientais e sócio-ambientais que desenvolvemos, sem contar com programas com Jovem Aprendiz.
Infonet- Muita gente acredita no potencial da empresa e sonha em participar do quadro de funcionários. Quando teremos um novo concurso?
LR – A Petrobras continua fazendo concursos nacionais e para algumas funções específicas locais. Aqui em especial esse ano e próximo, a gente deve praticamente manter esse nível de atividades e da equipe, mas com a perspectiva de que para esses projetos no mar, a gente vai precisar adequar a equipe, mas aí é um pouquinho mais à frente.
Por Aldaci de Souza
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