Categoria faz ato na porta da sede da empresa à rua Acre (Foto: Portal Infonet) |
Funcionários da Petrobras em Sergipe decidiram pela greve por tempo indeterminado. A categoria paralisou as atividades nesta quarta-feira, 16, mas após avaliação do movimento, decidiu pela greve reivindicando 10% de reajuste salarial, descongelamento das tabelas para aposentados e pensionistas, além de isonomia para trabalhadores admitidos a partir de 1997. O Sindicato dos Petroleiros Sergipe/Alagoas (Sindipetro), realizou na manhã desta quinta-feira, 17, um ato na porta da sede da empresa na rua Acre.
Segundo o presidente do sindicato, Edvaldo Leandro, a adesão ao movimento grevista está em torno de 85%. “O movimento está mais forte do que ontem quando paralisamos as atividades. Agora decidimos pela greve por tempo indeterminado e temos certeza que a adesão vai aumentar, a exemplo do que vem acontecendo nos estados de São Paulo, Rio Grande do Norte, Bahia, Amazonas, Pará, Maranhão e Rio Grande do Sul”, ressalta Edvaldo Leandro.
Edvaldo Leandro, presidente do Sindipetro |
O sindicalista destacou as principais reivindicações da categoria. “Nós estamos lutando por reajuste salarial de 10%, que a Petrobras por ordem do Governo Federal não quer dar, além do descongelamento da tabela salarial para aposentados e pensionistas e também a isonomia para os funcionários novos, que entraram na empresa a partir de 1997”, esclarece.
Procurada pela reportagem do Portal Infonet, a assessoria de Comunicação da Petrobras em Sergipe informou que as mobilizações das entidades sindicais não afetam nem a produção nem as operações da empresa.
“A companhia reforça a importância da mesa de negociação como melhor meio de manter o diálogo aberto e transparente com os representantes dos empregados durante a campanha salarial referente ao Acordo Coletivo 2011. Esse processo tem garantido o bom relacionamento entre as partes e a companhia nos últimos anos.
Coerente com esse princípio, a Petrobras mantém sua agenda de negociação, já tendo apresentado sua proposta de acordo coletivo aos representantes dos empregados e mantendo reuniões constantes, na busca de uma solução favorável a ambas as partes. A companhia está propondo um reajuste de 10,71%, entre outros itens econômicos, e diversos avanços em SMS, no plano de saúde dos empregados, entre outras cláusulas sociais. A Petrobras aguarda manifestação favorável dos empregados em relação à proposta”.
Por Aldaci de Souza
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