PIB de 2007 deve acompanhar crescimento brasileiro

Bacia de Piranema deve impulsionar crescimento do PIB nos próximos anos
Os relatórios sobre a economia do estado no ano de 2007 devem sair em 2009, porém é possível fazer algumas reflexões. Para Luís Moura, o PIB deve continuar crescendo, acompanhando a economia nacional. Uma das coisas que deve pesar contra o crescimento em 2007, foi a demora no aporte de recursos federais no estado.

Por causa da falta de prestação de contas da Assembléia legislativa e do Tribunal de Contas, as certidões negativas do estado ficaram retidas. Sem elas os recursos ficam impossibilitados de vir para o estado. “Com os recursos que teriam vindo no começo do ano, obras como a ponte Mosqueiro-caueira já estariam adiantadas e gerariam mais empregos”, explica o economista.

Por outro lado, medidas como a adoção do ‘Super-simples’, imposto unificado para empresas, deve ter um reflexo positivo. O plano incentiva a legalização de pequenas e médias empresas, o que gera mais arrecadação ao estado.

Uma das perspectivas de grande crescimento para o estado para os próximos anos é a recém-descoberta bacia petrolífera de Piranema, que deve render royaltes e manter o crescimento econômico. “O poço de Piranema com certeza vai influenciar a economia do estado”, confirma Luís Moura.

Na visão de Moura, o investimento na Agricultura é um dos caminhos que o Sergipe deve seguir para continuar tendo bons resultados no crescimento. Políticas de financiamento de produção devem ser captadas. “Nós deveríamos ter um setor dentro do Estado para elaborar projetos de financiamento que o governador conseguisse ‘vender’ para o governo federal”, diz Moura.

Até agora não se tem a real dimensão dos reflexos da crise da citricultura e da seca no estado. Esse fator e o a ociosidade do Platô de Neópolis são apontados pelo economista como fatos preocupantes para a população.

Estrutura da Economia Sergipana

O PIB Sergipano é influenciado por cinco variáveis que representam juntas 98% da economia do estado. A atividade industrial representa 34% da economia, seguida da a geração e distribuição de energia elétrica (12%), indústria de transformação (1%), construção (7%) e na extração de petróleo (4%).

A agricultura, assim como o setor de turismo pesam pouco dentro da representação econômica do estado, cada um com 0,5%. Porém têm papel estratégico na geração de emprego e renda para a população. Hoje a agricultura emprega 400 mil pessoas no estado.

Setores como a extração de petróleo geram aproximadamente 4.000 empregos, porém com alto poder aquisitivo, o que acaba sendo refletido em outras áreas.

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