Pisos salariais estão mais próximos do mínimo

Em 2007, 56% dos pisos salariais estabelecidos em acordos e convenções coletivas atingiram, no máximo, 1,25 salário mínimo. Em 2005, o primeiro ano em que o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realizou este levantamento, 25% dos vencimentos apresentavam patamar similar.

 

Por outro lado, no mesmo período, diminuiu a proporção de categorias que negociam valores superiores a 2,5 mínimos: passaram de 9,5%, em 2005, para 4,5%, em 2007. Para o Dieese, a tendência de aproximação dos pisos salariais negociados ao salário mínimo é decorrência dos aumentos reais aplicados ao menor salário oficial do país, nos últimos anos.

 

Entre 2005 e 2007, o aumento real do salário mínimo correspondeu a 19%, quando comparado com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). O órgão considera que apesar desta concentração de pisos mais perto do salário mínimo, as negociações de 2007 foram favoráveis aos trabalhadores e asseguraram aumentos reais de salário.

 

Setores econômicos

 

Quando se considera o comportamento dos pisos segundo setor econômico, verifica-se que o pior resultado ocorreu no setor rural, onde aproximadamente 90% dos pisos acordados superaram o mínimo em no máximo 25%. No comércio, 85% das negociações conquistaram pisos de até 1,5 mínimos e 9%, obtiveram pisos superiores a 2 mínimos.

 

Na indústria, quase 80% das convenções e acordos fixaram pisos de até 1,5 salário e mais da metade não superou 1,25. Nos serviços está o maior percentual de pisos que valem mais de 2 mínimos: 14%. Mas o maior piso foi localizado na indústria metalúrgica: 8,5 mínimos.

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