Plano Nacional da Cultura Exportadora é lançado em SE

Eduardo Weaver: "Lançamento em Sergipe é um marco" (Fotos: Portal Infonet)

Foi lançado na manhã desta quinta-feira, 14 no auditório da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES), pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE). O objetivo é aumentar o número de empresas que operam no comércio exterior e, consequentemente, aumentar as exportações do Estado. Já foram mapeadas mais de 1.800 empresas de diversos setores econômicos, que vão desde produtos alimentícios até fabricação de móveis, que deverão ser beneficiadas pelo plano.

De acordo com o coordenador-geral de Programas de Apoio à Exportação do MDIC, Eduardo Weaver, apenas no setor de têxteis e confecções são 363 empresas e no setor de fabricação de produtos alimentícios, outras 370.

Rodrigo Rocha: "Poucos produtos sendo exportados em Sergipe"

“O lançamento do PNCE em Sergipe é um marco porque se inicia um trabalho de médio e longo prazo, pois a preparação de empresas para a exploração não ocorre de um dia para o outro; são várias etapas e o empresário [que tem empresa e produto com qualidade no mercado interno e pensa no mercado externo] precisa conhecer os detalhes, alguns conceitos dessa atividade exportadora, a trilha que ele deve percorrer e ao longo do tempo a gente vai ajudando em cada necessidade da empresa”, explica Eduardo Weaver.

Ele destacou os vários tipos de ações do plano, desde capacitação, orientação com relação ao mercado externo até inteligência comercial, adequação técnica e adaptações necessárias no produto para o exterior. "É importante frisar que todas as adaptações feitas em ganho de qualidade para o mercado externo, se revertem também em benefício de competitividade no mercado interno”, completa.

IEL

Francisco Dantas: "O câmbio está favorável às exportações"

O superintendente do Instituto Euvaldo Loti (IEL) em Sergipe, Rodrigo Rocha destacou que o comércio exterior é importante para qualquer economia, pois gera a possibilidade de mais empregos e mais renda a partir de outros países.
“O Plano Nacional agrega diversos parceiros do nível local e do nível nacional, que facilitam a vida dos empresários que querem buscar essa oportunidade. Infelizmente em Sergipe ainda temos poucos produtos sendo exportados e um dos objetivos é também diversificar o tipo de produto que está sendo exportado e assim poder gerar mais oportunidades para as empresas”, enfatiza.

Sedetec

O secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia de Sergipe (Sedetec), Francisco Dantas, lembrou que o câmbio está favorável às exportações.

“Sergipe no ano passado em termos de percentuais ficou em terceiro lugar no Nordeste e esse evento é muito importante porque o Estado não tem tradicionalmente uma cultura exportadora para as nossas empresas. Um programa tão importante como esse vai dar um incentivo muito grande aos empresários para que entrem no mercado mundial, porque hoje vivemos num mundo globalizado e não pode estar fora da expectativa de exportar. O câmbio hoje está favorável ao mercado exportador e se treina e cria cultura, preparando o empresário para exportar os seus produtos, seguramente o Estado ocupará uma posição de destaque no comércio internacional”, acredita.

Por Aldaci de Souza

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