“O aumento é significativo, mas pros trabalhadores ainda é baixo, porque depois dos impostos e da inflação a gente quase não sente o valor”, avalia o mecânico industrial Iago Monteiro, de 35 anos. “Engraçado que o salário de deputados e senadores ninguém debate abertamente, não é?”, questiona. Se nos empregados o reajuste não causa grande contentamento, a falta de empolgação é ainda maior entre aqueles que possuem funcionários. Seu Pereira, por exemplo, diz que não há outra alternativa a manter o quadro de pessoal a não ser remarcar os produtos de sua loja de doces. “Isso Para o economista Nilton Pedro, este aumento mais significativo em relação aos anteriores pode ajudar a contornar a crise econômica. “As pessoas terão maior poder de compra e poderão compensar aqueles que não estão comprando devido ao aumento no número de desempregados”, comenta.
O presidente prometeu, mas a população ainda não está satisfeita. O novo valor do salário mínimo, que provavelmente será de R$ 465 a partir de fevereiro, até que agrada os sergipanos, mas muitos reclamam da alta nos preços de produtos e serviços que vêm junto com o reajuste salarial. Iago acha que aumento é significativo
Opinião semelhante tem a dona de casa Sílvia Soares, que há anos acompanha os reflexos dos reajustes salariais nas prateleiras dos supermercados. “Não dá nem pra se empolgar, porque tudo já está muito caro e fica ainda mais com aumento. E esse ano, como deve ser um pouco maior, os preços vão subir ainda mais”, acredita. Sílvia diz que nem se empolga
fora os outros acréscimos que aparecem nessa época, como vale-transporte”, diz.
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