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O pedreiro, Elias Lima Souza (Fotos: Portal Infonet) |
Um dia após ser aprovada na Câmara Municipal de Aracaju (CMA), a cobrança da Taxa de Iluminação Pública, instituída por Lei municipal em sessão plenária realizada na última quarta-feira, 30, não agradou a população sergipana, e o assunto gerou polêmica e reclamações nas ruas.
Para o pedreiro, Elias Lima Souza, 51 anos, a cobrança é abusiva. “Essa cobrança é mais um meio de extorquir o dinheiro do povo. Eu acho um absurdo”, diz Elias.
O comerciante Adenildo Sobrinho da Silva, 55 anos, também é contra a Lei. “Nós não pagamos tanto imposto, agora mais uma taxa. Estamos trabalhando para pagar taxa? É uma vergonha”, relata Adenildo.
O estudante de administração, Rodrigo Orlando, 21 anos, também não é a favor. “É loucura, pagamos tanto imposto, acho que deveríamos recorrer da decisão. O Brasil é um país tão rico, não é preciso essa cobrança”, disse Rodrigo.
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O comerciante, Adenildo Sobrinho Silva |
A desempregada, Raquel dos Santos Bispo, 34 anos, foi pega de surpresa com a informação da aprovação. “Um abuso, estou surpresa com mais essa. Pagamos tanto imposto, não é justo", disse Raquel.
Taxa
Segundo o presidente da Câmara de Vereadores de Aracaju, Vinícius Porto, após um levantamento promovido pela Empresa Distribuidora de Energia de Sergipe (Energisa), ficou decidido que a cobrança de contribuição será feita apenas a 34% dos consumidores.
De acordo com o vereador Vinícius Porto, ficará isento da cobrança os consumidores que apresentarem um consumo de energia inferior a 150KWh. A Lei passa a ser válida após publicação no Diário Oficial da União, que deverá ocorrer num prazo de 90 dias.
Por Leonardo Dias e Kátia Susanna
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A desempregada, Raquel dos Santos Bispo |