Depois de oito semanas em deflação, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou inflação de 0,06% em julho. De acordo com informações divulgadas hoje, 1, pela Fundação Getúlio Vargas, o índice foi pressionado pelo aumento de preços dos alimentos, principalmente das frutas e das carnes bovinas.
A taxa de julho também subiu por conta dos reajustes nos preços dos combustíveis. O comunicado da FGV informa que os preços do álcool combustível interromperam uma seqüência de 11 semanas de queda, enquanto os preços da gasolina voltaram a subir depois de nove semanas de recuo.
No sentido contrário, os grupos Habitação, Vestuário e Saúde e Cuidados Pessoais registraram recuo em suas taxas, contendo assim um maior avanço do IPC-S em julho. No grupo Habitação, o destaque foi o recuo nas tarifas de luz, gás e telefone (de -0,01% na terceira semana de julho para -0,24%).
No grupo Vestuário, os preços que mais caíram foram das roupas femininas (de -0,18% para -1,91%) e, no grupo Saúde e Cuidados Pessoais, o destaque foram os planos de saúde (de 1,02% para 0,75%).
O IPC-S de julho foi calculado com base na variação dos preços apurados entre os dias 1º e 31 de julho e comparados aos vigentes entre 1º e 30 de junho.
Ao todo, são pesquisados os preços de 450 produtos e serviços usados por famílias com rendimento mensal de 1 a 33 salários mínimos e residentes em sete capitais brasileiras (Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Brasília).
Fonte: Agência Brasil
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