Produção de laranja cresce 15,1% em Sergipe, diz Abecitrus

Foto: Abecitrus
A perspectiva de aumento do consumo de suco de laranja no mundo nos próximos anos está fazendo com que a produção de citros e o processamento do suco sejam estendidos para outras regiões do país, especialmente os Estados de Pernambuco, Bahia, Sergipe, Paraná e Santa Catarina. Esta é a avaliação do presidente da Associação Brasileira dos Exportadores de Cítricos (Abecitrus), Ademerval Garcia.

Segundo o presidente da Abecitrus, o perfil da citricultura brasileira mudou na última década. Além da migração do cultivo para o sudoeste de São Paulo, maior produtor brasileiro, as regiões Sul e Nordeste têm cada vez mais participação na produção brasileira de laranja. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentados em estudo da Associação, mostram que os citros deixaram de ser uma cultura essencialmente paulista.

Por meio de transferência de tecnologia da indústria processadora de suco de laranja de São Paulo, cerca de 8% ou 100 mil toneladas exportadas da bebida são de outros Estados, o que fomenta o desenvolvimento dos novos pólos regionais. Segundo a Abecitrus, entre os triênios 1995/1997 e 2005/2007, a área de laranja em Sergipe cresceu 26,6% e a produção, hoje em 18,3 milhões de caixas, aumentou 15,1%. Na Bahia, a produção estimada em 21 milhões de caixas por safra, saltou 29,6% em igual período.

Novos pólos

Garcia aponta que no Brasil, os pólos de agricultura irrigada de Petrolina, em Pernambuco, e do Baixo do Irecê, na Bahia, ambos no Vale do Rio São Francisco, com uma área total de 100 mil hectares, possuem potencial para produzir mais de 200 milhões de caixa de laranja. Tal produção resultaria em mais de 800 mil toneladas de suco concentrado, ou dois terços das exportações brasileiras previstas para essa safra.

Além disso, esses pólos estão três dias de viagem marítima mais próximos da Europa e dos Estados Unidos, os principais mercados para o setor, e quase eqüidistantes dos portos de Salvador, Recife e Fortaleza. “As estradas não são como as paulistas, mas não têm pedágios, estão bem conservadas e têm pouco trânsito. Além disso, existe uma via férrea da Vale do Rio Doce, ligando Petrolina ao Porto de Salvador”, observa.

“O fato é que caminhões transportando suco de laranja para Santos já não são uma visão exclusiva das estradas paulistas. Eles podem ser vistos em estradas paranaenses, catarinenses, bahianas e sergipanas, o que é muito bom para o país e para a economia dessas regiões””, acrescenta.

Com informações da Abecitrus

 


 

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