Produtores de Glória e Canindé recebem crédito para agricultura e pecuária

(Foto: Janaína Santos/Banese)
Os pequenos produtores rurais do município de Canindé do São Francisco deram um importante passo para garantir 0a subsistência de seu rebanho no período de estiagem prolongada. Na última terça-feira, dia 7, em cerimônia realizada na sede da Secretaria Municipal de Agricultura eles assinaram o contrato que os torna beneficiários do Plano Sertanejo, do qual o Banco do Estado de Sergipe (Banese) faz parte disponibilizando linhas de financiamento voltadas para o custeio pecuário e agrícola a juros baixos.

Até o momento, 140 contratos foram assinados por agricultores e pecuaristas assistidos pela Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) e pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), e cujos animais estão sendo atingidos pela seca.

O sistema garante a cada agricultor o recurso máximo de R$ 8 mil para custeio, ou seja, destinados à compra de alimento para o rebanho, a depender do número de animais de cada produtor e de sua capacidade de pagamento. Com recursos próprios, o Banese se propõe a financiar a alimentação do gado por um período de 30 a 90 dias, mediante a taxa de juros anual de 6.75%. Em Canindé do São Francisco o valor médio por contrato liberado foi de R$ 3 mil, um capital que resultou no financiamento inicial de R$ 345,5 mil para os produtores do município.

Mais recursos

O governador Marcelo Déda se encontra em Brasília/DF para cumprir uma agenda de trabalho com duas frentes principais: buscar recursos junto ao Governo Federal para estender ainda mais o Plano Sertanejo de combate à estiagem prolongada no Sertão sergipano, e cobrar da União medidas para minorar os efeitos da crise econômica nos orçamentos de estados e municípios.

Em audiência realizada na terça-feira, 7, com o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira, Marcelo Déda solicitou a prorrogação do estado de emergência para os municípios sergipanos que continuam sofrendo com os efeitos da seca e pediu agilidade na liberação de mais recursos para que o Estado possa ampliar as ações do plano.

Com informações da ASN

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