A integração do rio São Francisco às bacias hidrográficas do Nordeste setentrional não deve afetar a produção de energia elétrica pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), segundo informou o ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes. Em nota enviada à imprensa, ele disse que apenas 1,4% do que o rio despeja no mar será captado para a integração de bacias. Por decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma subsidiária da própria Chesf, que será criada, será a responsável pela operação do empreendimento, garantindo a eficiência do sistema elétrico na região. O ministro destaca que a decisão deve “impedir conflito de interesses, assegurar fiel cumprimento dos limites da outorga de uso da água e garantir a plena eficiência do sistema de geração de energia elétrica”. TRANSPOSIÇÃO – Gomes voltou a reiterar que o projeto não é de transposição, “mas de integração de sua bacia com as bacias dos rios intermitentes do Nordeste setentrional. Seu claro objetivo é oferecer segurança hídrica a 12 milhões de pessoas que vivem nas pequenas, médias e grandes cidades dos Estados de Pernambuco, da Paraíba, do Rio Grande do Norte e do Ceará”, disse. A situação dessas áreas seria tão crítica que a disponibilidade hídrica estaria a menos de um terço do que a Organização das Nações Unidas (ONU) estabelece como mínima para a sustentabilidade da vida humana. Segundo a ONU, a vida é minimamente sustentável quando a disponibilidade hídrica é de 1.500 m³ por habitante/ano, mas nos quatro Estados, ela é inferior a 500 m³ por habitante/ano.
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