Projeto busca abrir oportunidades para catadores (foto:Sebrae) |
Catadores e coletores de materiais recicláveis que atuam em diversos municípios sergipanos estão sendo beneficiados com uma série de capacitações para auxiliá-los a melhorar a gestão da atividade. As atividades são realizadas em 18 cidades e incluem a oferta de cursos nas áreas de empreendedorismo, cooperativismo, educação financeira, acondicionamento de materiais e educação ambiental.
O projeto é desenvolvido por meio de uma parceria entre o Sebrae, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, a Secretaria Nacional de Economia Solidária e o Ministério do Trabalho e prevê a qualificação de 800 profissionais até maio deste ano.
No município de Simão Dias as atividades estão beneficiando quase 30 pessoas que integram a Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis. Lá as atividades são realizadas no Centro de Referência de Educação de Jovens e Adultos Professor Marcos Ferreira. Na primeira oficina eles tiveram a oportunidade de conhecer ferramentas para realizar o controle financeiro da cooperativa.
“ A proposta é ensiná-los a anotar o movimento de entrada e saída de recursos, a ter um controle sobre as contas a pagar e a receber e fazer o planejamento das finanças. Dominando esses conceitos eles podem reduzir despesas, aumentar as receitas e com isso tornar o negócio mais lucrativo”, explica o consultor Frank Albuquerque.
Orientação
Atuando na coleta de materiais recicláveis há 18 anos no município, o catador Eduardo Sotero não fazia um controle efetivo do dinheiro obtido diariamente com o trabalho. Para ele os conhecimentos adquiridos durante o curso serão úteis não apenas na cooperativa, mas também no dia a dia de cada participante.
“ Isso vai nos ajudar também a organizar melhor as finanças e saber controlar o dinheiro que ganhamos. Não temos o hábito de fazer nenhuma anotação e agora percebemos que o quanto isso é importante para o funcionamento de qualquer negócio”.
Além de oferecer capacitações, o projeto também busca estimular a organização dos catadores em cooperativas e promover a inclusão socioambiental desses profissionais, oferecendo assistência técnica e apoio para facilitar a sua atuação na cadeia da coleta seletiva.
“Para isso também estão previstas a elaboração de planos de negócios para as associações e a criação de centros para triagem e comercialização dos materiais coletados”, explica o coordenador do consórcio de Resíduos Sólidos do Sul/Centro Sul sergipano, Carlos Augusto Carvalho.
Fonte: Ascom Sebrae
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