Pronampe oferece solução para micro e pequenas empresas na pandemia

Pandemia do Coronavírus atingiu empresas em cheio (Foto: Pixabay)

As perspectivas para a economia se tornaram sombrias logo no início da pandemia da covid-19 e, desde então, o quadro de dificuldades severas nos negócios e no bolso dos consumidores se mantêm. Já em agosto, foram previstos, para Sergipe, os chocantes números de 17 mil fechamentos de empresas até o fim de 2020 e 43 mil desempregados no estado no final do ano. A previsão foi divulgada em agosto pelo grupo empresarial Lide Sergipe, que reúne empresas que, juntas, representam 22% do PIB (produto interno bruto) do estado.

Porém, mesmo antes da divulgação dessa pesquisa, os dados já eram alarmantes. Em julho, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou uma pesquisa intitulada “Pulso Empresa: Impacto da Covid-19 nas Empresas”. O levantamento realizado pelo instituto ouviu representantes de empresas de todos os segmentos, tamanhos e regiões do Brasil. A pesquisa revelou, por exemplo, que, entre as empresas que possuíam até 49 funcionários, a redução da comercialização chegou a 70,9%.

Como bem demonstra esse número, o impacto da crise econômica causada pela pandemia foi maior nas empresas pequenas. No entanto, se for tomada a divisão por setor, as consequências mais graves foram sentidas no setor de serviços – em seguida, vieram os setores da indústria, da construção civil e, por fim, do comércio.

Na pandemia, tem sido um padrão internacional que os lugares mais dependentes do turismo sejam os mais gravemente afetados pela crise econômica. Isso vale para Sergipe, que registrou o fechamento de 398 empresas ligadas ao turismo nos dois primeiros semestres de 2020, de acordo com dados divulgados pela CNC (Confederação Nacional da Indústria).

A situação criada pelo vírus é complexa, mas ela inclui a esperança do retorno da normalidade às atividades econômicas em um momento em que uma parcela suficiente da população estiver vacinada ou quando o vírus estiver sob controle.

Nesse contexto, as linhas de crédito para os empreendimentos entram como uma solução. Pequenas empresas de todos os setores têm procurado recorrer ao empréstimo sem burocracia para manter suas atividades no período de distanciamento social, com os olhos voltados para o momento em que a normalidade estiver de volta e as atividades dos empreendimentos vão poder ser retomadas em sua plenitude.

Uma das medidas do poder público brasileiro tomadas com o objetivo de facilitar a oferta de crédito foi o Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte), criado por iniciativa do governo federal e aprovado pelo Congresso através da lei 13.999.

Podem participar do Pronampe as microempresas, com um faturamento anual de até R$ 360 mil, as pequenas empresas, com um faturamento anual que varia de R$ 360 mil até R$ 4,8 milhões, e qualquer empresa que se encaixe nestas condições e não tenha sido condenada por condições análogas à escravidão ou ao trabalho infantil. Porém, para ter acesso à linha de crédito, as empresas devem manter o seu número de funcionários igual ou superior ao do dia 19 de maio, quando a lei foi publicada.

Fonte: Emarket

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