Quanto mais velho, melhor: conheça os licores artesanais

Luzia mostra o famoso licor de jenipapo (Foto: Portal Infonet)

Nos empórios do Mercado Municipal Thales Ferraz, o licor é um dos alimentos responsáveis pelo aumento das vendas nesse mês de junho. Procurada por todos, a bebida é uma velha conhecida dos sergipanos e uma atração para os turistas.

Dona Luzia Cirino, 51, diz que essa é a época ideal para vender os licores que ela mesma produz há 16 anos. Fabricados com frutas abundantes no nordeste, tem licor para todos os gostos.

De maracujá, mangaba ou jenipapo, o mais famoso é o último, que ficou conhecido no país inteiro depois da novela O Bem Amado (1973), como explica a vendedora. “Esse de jenipapo é o que mais sai. A novela fez com que ele fosse muito conhecido. Os turistas já chegam pedindo".

O sucesso do licor é revelado pela vendedora: “O segredo é ser produzido com a polpa da fruta e não da essência, e colocar uma boa cachaça”. E destaca: “Licor é igual a vinho: quanto mais velho, melhor”. Luzia explica que os licores apuram com o tempo. Por isso, se conservados em locais adequados, nunca estragam.

Os preços da bebida no mercado municipal variam entre R$ 5 e R$ 12.

Por Jéssica França

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