![]() |
(Foto: Arquivo Portal Infonet) |
O Governo do Estado, através da Secretaria do Trabalho, vai oferecer a partir do segundo semestre deste ano 9.900 vagas para jovens de 16 a 24 anos de idade que desejem participar do programa Pronatec/Aprendiz, do Ministério do Trabalho e Emprego.
A Setrab está mobilizando as entidades privadas de ensino a se habilitarem como executoras do Pronatec/Aprendiz em Sergipe. O coordenador de empreendedorismo juvenil do Ministério do Trabalho e Emprego, Flávio Costa, realizou um seminário com diretores de escolas privadas de Sergipe, para passar as informações sobre o cadastramento e habilitação necessários à aplicação dos cursos do Pronatec/Aprendiz no Estado.
Falando sobre a importância desse programa, o atual secretário estadual do Trabalho, Antônio Hora, disse o seguinte: “O Estado de Sergipe tem um potencial de 9.900 vagas no mercado de trabalho para jovens aprendizes. Para efetivação dos mesmos, se faz necessário a existência de entidades executoras dos cursos. Por isso que a Setrab organizou o seminário que objetiva mobilizar e habilitar as entidades para ministrar os cursos pactuados com o Ministério do Trabalho e Emprego para o segundo semestre de 2014”.
Já o representante do Ministério do Trabalho e Emprego, Flávio Costa informou que esse seminário foi importante para que o governo federal possa financiar a formação técnica do programa de aprendizagem, barateando os custos e incentivando a contratação dos jovens aprendizes por parte das micro e pequenas empresas que não contribuem para o Sistema S (Senac e Senai).
"A gente está em Sergipe para explicar como funciona o Pronatec/Aprendiz para as escolas técnicas privadas, que também podem ministrar cursos independente do Pronatec, se adaptando para fazer a parte do aprendizado e se habilitando para o processo de pactuação que será feito no próximo mês de maio, para os cursos que poderão ser ministrados a partir do segundo semestre deste ano",disse Flávio Costa.
Essas escolas estão se habilitando na modalidade Pronatec/Aprendiz para trabalhar com cursos fixos e técnicos. “Esses cursos fixos de formação inicial e continuada têm no mínimo 400 horas, porque tem um contrato de trabalho vinculado com duração de dois anos. Durante todo o período que o aprendiz tem contrato de trabalho, ele vai ter o curso e a supervisão da instituição de ensino. Não são cursos curtos porque têm uma parte teórica de formação humana; e uma parte específica daquilo que o jovem aprendiz vai trabalhar, por exemplo mecânica. Ele vai ter uma formação geral de informática e português; e uma parte específica de mecânica”, esclareceu.
Com informações da Setrab