Setor automobilístico foi um dos mais beneficiados com a redução do IPI |
Entretanto, o consumidor precisa ter cautela na hora de realizar a compra. Deve-se evitar o endividamento e, principalmente, a inadimplência. Até mesmo o sergipano, que foi minimamente atingido pela crise mundial, deve se preocupar com o pagamento das prestações.
“Sergipe está lidando com a crise muito bem”
Inadimplência aumentou 35% em feveveiro de 2009 |
O presidente disse que a queda do IPI só deverá refletir para o SPC em junho ou julho. “O aumento do não-pagamento aumentou no início do ano devido às compras de dezembro”, declara Samuel, afirmando, entretanto, que “esse é um comportamento normal”, em alusão ao aumento de 35% na inadimplência do Estado.
Setor automobilístico foi atingido pela crise em dezembro O gerente de vendas Antônio Carlos Macedo
O gerente de vendas Antônio Carlos Macedo, que trabalha em uma concessionária da capital, diz que o período em que a crise realmente atingiu o setor foi novembro e dezembro, quando as vendas pararam. “A baixa do IPI, em meados de fevereiro e março, possibilitaram um recorde de vendas na nossa concessionária”, afirma Antônio Carlos.
Contudo, para a venda ser efetuada, o comprador normalmente deve pagar mais de 50% de entrada. “É uma política da casa que possibilita que a empresa não seja atingida pela crise”, afirma o gerente de vendas, contabilizando um
Luís Moura: “Consumidor deve analisar orçamento e capacidade de compra” |
Consumidor deve ter muita cautela ao comprar
Para Luís Moura, do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a redução do IPI foi necessária para estimular o consumo e tem surtido efeito. “O consumidor deve ter cuidado ao adquirir qualquer produto. Mas se tiver necessidade do objeto, aproveite a redução do imposto e o compre”, diz Luís Moura.
O economista destaca, entretanto, a importância do planejamento na hora da compra. “O comprador deve olhar seu orçamento e a sua capacidade de compra. No conjunto, temos hoje milhares de sergipanos que têm mais de R$ 2 bi em poupanças. Se o consumidor tiver algum dinheiro em conta, é bom ele aproveitar e comprar à vista”, declara o economista do Dieese.
Luiz Moura alerta os que compram por impulso: “Se você costuma comprar sem pensar e sem analisar a sua renda, a tendência é ou se arrepender da compra ou não conseguir pagar o valor”, avisa o economista.
Por Domingos Lessa e Aldaci de Souza
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