A refinaria já tem nome – Refinaria Atlântico Sul de Sergipe S.A. (RASS) – e já se tem maiores informações sobre o projeto. Ela terá nove unidades industriais com capacidade de processamento de 10 milhões de toneladas de óleo cru por ano, ou seja, uma faixa de 200 mil barris por dia. Produzirá anualmente 5 milhões e 200 mil toneladas de óleo diesel de ultrabaixo teor de enxofre (ULSD), 1 milhão e 700 mil toneladas de nafta, 875 mil toneladas de hydrowax e 325 mil toneladas de gás liquefeito de petróleo.
A refinaria vai ocupar uma área de cerca de 191 hectares, na Barra dos Coqueiros – a área pertence a CODISE e ali iria se implantar o Pólo Cloroquimico. O valor do projeto é de 2 bilhões de dólares e vai gerar cerca de 10 mil empregos na fase de construção e 600 empregos na operação. O prazo de construção da refinaria é de 24 meses. O estudo preliminar de viabilidade indica que o óleo cru pesado poderá ser importado da América do Sul, México, África e Rússia. Os produtos refinados serão exportados para a América do Norte e Europa, sobre o ULSD exigido pelas legislações ambientais dos países daquelas regiões.
A tecnologia a ser empregada – a “Integrated Site Solution” (ISS) – é licenciada da Shell e é tida como ambientalmente amigável, com 50% menos de emissões de C02. Trata-se de uma planta simplificada que não irá produzir gasolina, óleo combustível e coque de petróleo, sendo menos poluente e de menor custo (2 bilhões de dólares versus 4 bilhões de uma refinaria tradicional). A importação da matéria-prima e a exportação dos derivados dar-se-ão pelo Terminal Marítimo Inácio Barbosa (Porto de Sergipe) que dará suporte à tancagem e à instalação de monobóias localizadas a cerca de 5 kms. do cais.
Por Ivan Valença
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