De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgada hoje, 14, o rendimento médio mensal das pessoas ocupadas em postos de trabalho cresceu 7,2%, em 2006, na comparação com 2005, passando de R$ 824 para R$ 883. Foi o maior crescimento nessa comparação desde 1995. Os maiores ganhos no rendimento em 2006, frente a 2005, foram nas regiões Nordeste (12,1%) e Norte (7,1%). Também houve crescimento no Sudeste (6,6%), Sul (5,5%) e Centro-Oeste (4,9%). O menor rendimento real médio foi observado no Nordeste (R$ 565), e o maior, no Sudeste (R$ 1.027). O índice de Gini mostrou maior concentração no Nordeste (0,565) e no Centro-Oeste (0,541) e ficou em 0,523 no Sudeste; 0,502 no Sul; e 0,495 no Norte. Os rendimentos reais médios dos homens e das mulheres continuaram diferindo, embora com menos intensidade: em 2006, o rendimento de trabalho das mulheres representava 65,6% do rendimento dos homens, contra 64,4% em 2005; 63,5% em 2004; e 58,7% em 1996. As maiores diferenças salariais entre homens e mulheres estavam, em 2006, entre os trabalhadores por conta própria e trabalhadores domésticos. Fonte: IBGE
Um dos fatores determinantes para esse crescimento foi o ganho real do salário mínimo, de 13,3% em 2006, frente a 2005. No entanto, o rendimento médio real alcançado no país, R$ 888 em 2006, não foi suficiente para recuperar o maior rendimento real médio da série, R$ 975, observado em 1996.
A remuneração média dos empregados subiu 6,6%; a dos empregados domésticos, 7,9%; e a dos trabalhadores por conta própria, 5,4%. Dentre os empregados, o rendimento médio daqueles com carteira de trabalho assinada cresceu 4,7%; o dos empregados sem carteira, 4,2%; enquanto o dos militares e estatutários aumentou 11,5%.
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