Reunião discute impasse entre Garis e a Torre

Reunião acontece na SRTE (Fotos: Portal Infonet)

Representantes do Sindicato dos Empregados da Limpeza Pública e Comercial do Estado de Sergipe (Sindelimp) estão reunidos nesta quinta-feira, 08, na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), com representantes da Emsurb e da Torre.

A reunião é para discutir melhorias para a categoria que está em greve desde a última quarta-feira, 07. Na pauta de reivindicações, o sindicato defende reajuste salarial de 15,35%, de forma a atingir um piso salarial de R$ 879. Alem disso, a categoria defende a concessão de plano de saúde, auxílio alimentação no valor de R$ 18 por dia e pontos de apoio para atender aos profissionais durante a jornada de trabalho e auxílio creche no valor de R$ 200.

Segundo o presidente do Sindelimp, Rayvanderson Fernandes, há anos os trabalhadores lutam por melhorias. “A categoria está fragilizada há mais de 10 anos, já quem vem recebendo salário mínimo. Os trabalhadores sofrem humilhação e são colocados em um regime de análogo escravo. Tem deles que tem hora para chegar e não tem hora para sair e os direitos humanos deles estão sendo violados também”, indaga.

Rayvanderson afirma que os direitos dos trabalhadores são violados 

Antes da reunião, o superintendente Regional em Exercício da SRTE, Nilson Socorro, diz que a reunião será para mediar o conflito existente. “Essa mediação é feita quando as partes diretamente não conseguem solucionar esse conflito. Acredito que com essa negociação, satisfaça o interesse dos trabalhadores e a gente encontre uma solução para o problema. A direção da Torre alega que tem um acordo coletivo de trabalho, mas ele não há registro no Ministério do Trabalho. Esse acordo se ele está vigente, não deve está servindo para pacificar essas relações e por isso estamos vendo esse desequilíbrio”, conta.

Torre

O diretor operacional da Torre, José Carlos Dias da Silva também comparecer a negociação e destacou que o impasse aconteceu por conta de uma briga interna para assumir o Sindicato. “Gostaríamos de esclarecer que esse impasse chegou em decorrência de uma briga interna do sindicato pelo poder do mesmo. Então nós não havíamos sentado com nenhum dos grupos porque não tínhamos a certeza de quem representava a categoria. Ontem foi apresentado uma liminar, dando poder a essa diretoria que está aqui reunida com a gente”, conta.

José Carlos Dias afirma que alguns benefícios estão sendo atendidos

José Carlos Dias da Silva esclarece ainda que a empresa já vem atendendo a reivindicação dos trabalhadores. “Quero deixar claro que esse Sindicato não tem conhecimento de um acordo coletivo existente e em vigor até dezembro de 2015, onde várias dessas propostas de melhorias já estão sendo atendidas. Damos plano de saúde, cesta básica. Só apenas quatro pontos que ainda não estão sendo atendidas como o aumento de salário”, afirma.

Por Aisla Vasconcelos

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