Santista pode ser penalizada pelo fechamento de fábrica

Nesta terça-feira, 8, logo mais às 10h, acontece uma reunião entre secretários de Estado e empresários do setor industrial para discutir a situação dos 300 funcionários demitidos da Santista Têxtil e da quebra de contrato por parte da empresa. Não está descartada a possibilidade da empresa sofrer penalizações pelo fechamento repentino da fábrica. 

Secretário do Trabalho, Renato Brandão / Foto: arquivo
“As empresas têm que se adequar ao que foi acordado com o Governo. Por exemplo, a Santista tem vigência dos benefícios fiscais até 2014, ele não pode simplesmente fechar uma fábrica e comunicar a gente”, explicou o secretário de Estado do Trabalho, Renato Brandão, em entrevista a uma emissora de TV local.

Segundo ele o fechamento foi comunicado ao Governo do Estado no final da tarde da última sexta-feira, 4. Mas, somente ontem, 7, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia recebeu formalmente o comunicado. “Todos nós estamos sendo pegos de surpresa e lamentamos a posição da fábrica”, disse Brandão.

Ele garantiu que todas as obrigações trabalhistas serão pagas aos trabalhadores demitidos. “Efetivamente isso tudo não resolve, pois ainda não é suficiente para arcar com o impacto das demissões”, acrescentou.

O secretário não descarta a possibilidade de a empresa ser obrigada a pagar os impostos referentes aos seis anos de incentivos que estavam garantidos em contrato entre a Santista e o Governo.

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