Seminário avalia resultados de projetos para o SUS

Seminário apresentou resultado de projetos (Foto: Alejandro Zambrana/Sedetec)
A Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica de Sergipe (Fapitec), em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), promoveu durante esta quarta-feira, 25, no Hotel Real Classic, o Seminário de Avaliação Final do Programa de Pesquisas para o Sistema Único de Saúde (PPSUS). O programa tem como meta apoiar o desenvolvimento de projetos coordenados por pesquisadores da área de saúde do estado, de forma que os resultados possam ser transferidos e apropriados pelo SUS.

As pesquisas foram financiadas por meio de três editais e divididas em sete áreas temáticas: estudos sobre doenças infecciosas e não infecciosas, saúde da mulher, saúde da criança, políticas de saúde, gestão do trabalho em saúde, doenças transmissíveis e dengue e epidemiologia. Para custear os estudos foram investidos cerca de R$ 450 mil, com recursos do Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Governo de Sergipe, por meio do Fundo Estadual de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funtec).

Estudos

Entre os estudos apresentados, dois avaliaram o impacto da esquistossomose no estado e na Grande Aracaju. Segundo dados do Ministério da Saúde, Sergipe é uma das unidades da federação com maior prevalência do problema. O mapeamento feito pela pesquisadora Amélia Maria Ribeiro, da Universidade Federal de Sergipe, mostrou que há uma concentração elevada da doença nas regiões próximas ao litoral e em todas as bacias hidrográficas do estado.

Segundo ela, os principais fatores que contribuem para a proliferação da esquistossomose são a falta de esgotamento sanitário nessas regiões, o baixo nível educacional da população e a escassez de água.  Para avaliar o impacto da doença, a professora selecionou o município de Ilha das Flores, região com elevados índices de contaminação.

Já na região da Grande Aracaju, de acordo com a pesquisadora Verônica Jeraldo, da Universidade Tiradentes, as regiões mais preocupantes estão localizadas em São Cristóvão, nos bairros Coqueiral, Soledade e Japãozinho, em Aracaju, e no Parque dos Faróis, em Nossa Senhora do Socorro. As informações levantadas durante os estudos poderão servir de base para dimensionar as medidas estratégicas de prevenção e atenção médica nas regiões afetadas.

Com informação da Ascom/Sedetec

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