O senador Alessandro Vieira pretende antecipar a reunião – que ainda não estava confirmada, mas era prevista para o dia 19 – com o presidente em exercício, general Hamilton Mourão, com o objetivo de barrar o processo de hibernização da Fafen/SE. O assunto foi discutido durante encontro na tarde desta segunda-feira, 11, com parlamentares sergipanos, senadores, sindicalistas e representantes do Governo do Estado que afirmaram, de maneira unânime, que existem condições de tornar a fábrica economicamente viável.
De acordo com o senador, o objetivo é antecipar a reunião que provavelmente ocorreria no dia 19 de fevereiro, já que é preciso de maneira urgente solucionar a situação da Fafen. “Começaremos amanhã uma corrida para tentar antecipar as agendas e marcar uma reunião com o presidente em exercício, a equipe técnica do Ministério das Minas e Energias e a Petrobras. Temos uma data prevista, que é dia 19, mas vamos tentar antecipar porque a demanda é urgente e a cada dia, o processo de hibernação avança e é muito difícil retroagir”.
O senador destacou a participação dos técnicos do Governo e do Sindipetro que confirmaram a viabilidade econômica da Fafen. “Eles afirmaram que a operação da Fafen é viável tecnicamente e nós também temos essa convicção. Sem dúvida é uma operação estratégica para o Brasil manter um certo grau de produção de fertilizantes em um país agrícola. Isso é essencial ou estaremos submissos ao interesse de outras nações”, explica.
Para o senador, a articulação entre parlamentares de Sergipe e Bahia, Governo do Estado, empresários, sindicatos e prefeituras dos municípios afetados, poderá solucionar a situação das Fafens em Sergipe e na Bahia. “É uma demanda justa, pois a Fafen é economicamente viável e possui importância estratégica para o país. Ainda tem a questão social, principalmente em Sergipe, que é um estado pobre”.
Durante o evento, representantes do Fórum Sergipe em Defesa da Fafen, entregaram uma carta aberta, reforçando a necessidade de audiência com o general Mourão para sejam discutidos os prejuízos que a privatização das fábricas de fertilizantes podem causar ao Brasil. No documento, o Fórum destacou a dependência do país em relação ao mercado internacional quando se trata de fertilizantes, e os prejuízos sociais, a exemplo de transferências e demissões, que vão ocorrer caso a fábrica seja fechada ou vendida.
por Verlane Estácio com informações da ASN
A matéria foi alterada para acréscimo de informação.
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