“Sergipanos não devem se alarmar com inflação”, diz Moura

“O consumidor poderá sentir no bolso este pequeno aumento da inflação”, diz Moura.
Os sergipanos não precisam se preocupar com o anúncio do registro da Fundação Getúlio Vargas (FGV) de que o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou inflação de 0,06% em julho. Pelo menos é o que defende o economista do Dieese, Luiz Moura, ao informar que o índice foi pequeno e que existe em estudo científico que estima estabilidade e pequenas oscilações para a inflação.

“O índice é baixo para criar qualquer alarme, mas o consumidor pode sentir no bolso.”, diz ele, acrescentando que isso acontece porque a maioria da população tem um salário baixo e alguns produtos têm aumentos contínuos. “O açúcar sofreu aumento de 60% nos últimos 12 meses”, diz.

De acordo com informações da FGV, o índice foi pressionado pelo aumento de preços dos alimentos, principalmente das frutas e das carnes bovinas. E isto faz com que o economista explique que apesar da pesquisa ser nacional, ela mostra com freqüência uma realidade do local onde foi feito o levantamento, neste caso Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Brasília. “Aqui em Aracaju a carne está em promoção e este aumento de preço deve ter sido maior no Sul do país”, explica.

Luiz Moura comenta que o aumento da inflação foi pouco para ter expectativa ou precipitação, e lembra que o preço da energia e telefonia teve uma diminuição. “Foi a primeira vez em 11 anos que a cesta básica em Aracaju foi a mais barata do país e com grande perspectiva de continuar nesta posição”, diz ele, comentando que estas quedas são raramente sentidas pela população, porque é pequena e também pulverizada em vários produtos.

Por Raquel Almeida

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