Saumíneo Nascimento "Esses movimentos são apresentados por porte de empresa, por atividade econômica de atuação da empresa" (Foto: Arquivo Infonet) |
Uma análise do secretário Saumíneo Nascimento, da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec), com base em dados publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que em Sergipe a taxa de sobrevivência de empresas instaladas é maior do que a média apresentada por toda região Nordeste. Enquanto Sergipe se destaca com 79,4%, em toda a região a taxa apresentada é de 79,0%.
O estudo divulgado pelo IBGE na última quarta-feira, 24, com base nas informações do Cadastro Central de Empresas (Cempre), sobre a demografia das empresas formais brasileiras no ano de 2012, tem por objetivo analisar alguns aspectos do padrão de demografia das empresas formais brasileiras, em particular os movimentos de entrada, saída e sobrevivência de empresas no mercado. “Esses movimentos são apresentados por porte de empresa, por atividade econômica de atuação da empresa, de acordo com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas, por Grandes Regiões e Unidades da Federação. No plano tabular, constam, inclusive, informações de eventos demográficos por Municípios das Capitais”, destacou o secretário.
Segundo os dados analisados, em Sergipe, no ano de 2012, o cadastro do Cempre apresentou 28.011 empresas ativas que ocupavam mais de 210 mil pessoas, com destaque também, em nível de Nordeste, para o número relevante de sobrevivência dos empregos nas empresas sergipanas. “O assalariado em Sergipe possui uma taxa de manutenção do emprego de 95,2%, a segunda maior do Nordeste, com 93,7%, e maior que a taxa do Brasil de 94,8%”, analisou ao destacar que foi observada também a taxa de entrada de 20,6% e uma taxa de saída de 15,8%, sendo essa última a menor taxa de saída da Região Nordeste, cuja média é de 19,7%. “Isso demonstra que Sergipe foi onde menos se fechou empresas na Região Nordeste no ano de 2012”, enfatizou.
Pelos dados analisados pode-se observar que atualmente o setor de comércio tem a maior quantidade de empresas (14.437 unidades), com uma proporção de 30,7% e foi o que mais recebeu novas empresas, apresentando uma taxa de entrada de 19,2%. “Em 2012, o segmento que mais se destacou em proporcionalidade de chegada de novas empresas foi o de eletricidade e gás, com um crescimento de 35,3% e seis novas empresas. Já o setor de construção apresentou uma taxa de 32,1%, com o surgimento de mais 395 empresas, ficando em segundo lugar e, em terceiro lugar aparece o setor de arte, cultura, esporte e recreação, com uma taxa de 31,5% e 107 novas empresas”, divulga o secretário da Sedetec.
De acordo com ele, é preciso destacar o avanço na taxa de entrada de empresas no segmento de atividades profissionais, científicas e técnicas que teve uma taxa de entrada de 26,2%, com o surgimento de mais 300 empresas. “Este resultado é bastante positivo, na lógica da evolução da ciência e tecnologia no Estado de Sergipe e com aplicabilidade no setor produtivo”, avaliou Saumíneo Nascimento ao destacar que a indústria extrativa apresentou uma taxa de entrada de 26,4%, com a chegada de 32 novas empresas. “Já na indústria de transformação foram mais 400 empresas, o que resultou em uma taxa de entrada de 17,9%”, afirmou.
Fonte: Sedetec
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