Sergipe é destaque no “Brasil Competitivo”

Déda no congresos em Brasília/ Foto: Sérgio Amaral
Considerado um “caso prático de sucesso”, Sergipe foi destaque nesta terça, 22, em Brasília, no 6º Congresso Internacional Brasil Competitivo, com o tema ‘200 anos de Estado: a inovação na gestão pública”. Coube ao governador Marcelo Déda, convidado pelo Movimento Brasil Competitivo (MBC), expor a empresários e consultores, brasileiros e estrangeiros, a “gestão inovadora” da nova administração estadual.

A parceria, que inclui ainda o Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG), visa repassar ao Estado, com as adaptações necessárias, formas eficientes de gestão (já conhecidas da iniciativa privada), com a pactuação de metas. Sergipe, em menos de 12 meses, não apenas ultrapassou as metas inicialmente estabelecidas, como está prestes a atingir a meta-desafio, firmada por iniciativa do Governo do Estado.

“Nosso ganho não é apenas na qualidade do gasto, não apenas no incremento da receita ou na economia de despesas. Estamos tendo ganhos de cultura gerencial, de cultura administrativa, além de mais atenção com os resultados, mais atenção com o cidadão, enquanto grande usuário dos serviços que o Estado presta”, disse Déda.

O objetivo, já que a eficiência administrativa não pode ser vista como um fim, é a melhoria de vida da população. “O que queremos é o desenvolvimento socialmente justo e inclusivo, e economicamente eficiente. Esta é a nossa meta principal”, afirmou o governador.

Ganhos

Com esta perspectiva, Sergipe já ampliou em R$ 174 milhões sua capacidade de investimento, diante de uma meta inicial de R$ 127 milhões (R$ 40 milhões no corte de despesas e R$ 87 milhões no incremento das receitas), contratada com o MBC para o período de outubro de 2007 a setembro de 2008. O resultado foi obtido em maio de 2008, quatro meses antes do prazo final.

Na verdade, como expôs o governador, o Estado está próximo de superar a meta-desafio, de R$ 188 milhões (sendo R$ 98 milhões em redução de despesas e R$ 90 milhões com o aumento das receitas). Nas palavras do presidente-fundador do MBC, Jorge Gerdau Johannpeter, é deste modo que uma administração chega ao “domínio da eficiência da gestão”.

Dívida histórica

Para o governador, as metas se traduzem em investimentos e prioridades, conforme definidas pelos sergipanos nas conferências territoriais, num planejamento participativo e descentralizado. “Nossa experiência histórica produziu um estado socialmente excludente – portanto injusto -, politicamente concentrado, economicamente ineficaz e administrativamente anacrônico”.

Com a perspectiva de resgatar esta dívida histórica, “a nova geração de governadores despertou imensa expectativa, especialmente na região Nordeste”. Mapeadas as prioridades, “com a alma e os sonhos dos sergipanos”, conforme sintetizou Déda, “tratava-se de distribuir responsabilidades e desconcentrar renda e desenvolvimento, socialmente e territorialmente”.

Para isso, o Governo do Estado definiu como eixos de sua gestão a inclusão pelo direito, “a universalização das políticas públicas”, e a inclusão pela renda, “um estado que recupere sua capacidade de planejar, que não abra mão de seu direito de regular, fiscalizar e induzir”.

Gerdau

A parceria com o MBC surgiu nos primeiros meses do novo governo, após uma conversa entre o governador e o empresário Jorge Gerdau Johannpeter. “Por fim, presto minha homenagem ao guerreiro dos pampas, que agora anda na caatinga”, disse Déda, no desfecho de sua exposição.

Do encontro, participaram, entre outros, o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Clifford Sobel, e os governadores do Mato Grosso, Blairo Maggi, de Pernambuco, Eduardo Campos, da Bahia, Jaques Wagner, do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, de Alagoas, Teotônio Vilela Filho, e do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, além do vice-governador de Minas Gerais, Antonio Augusto Anastasia.

Fonte: ASN

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