Sergipe recebeu 22 novas indústrias em 2016

Empresas irão gerar 1.722 novos empregos e mais de R$ 8,4 bi (Foto: Sedetec)

Vinte e duas novas indústrias foram atraídas para Sergipe, em nove diferentes municípios do Estado durante o ano de 2016. Os dados do Conselho de Desenvolvimento Industrial (CDI), da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia, apontam que, juntas, essas empresas irão gerar 1.722 novos empregos e mais de R$ 8,4 bilhões em investimentos no Estado. Outros 37 processos encontram-se atualmente em análise para enquadramento no PSDI. Na última reunião do ano, ocorrida no dia 12, o CDI contou ainda com a manutenção de investimentos já aplicados no Estado.

As indústrias incentivadas estão em vários ramos de atividade, como a fabricação de colchões; de adubos e fertilizantes; de peças e acessórios para sistemas de marcha e transmissão de veículos; fabricação de asfalto; de produtos e esquadrias de metal; de calçados; de componentes eletrônicos; de produtos de limpeza e uma usina termoelétrica para produção de energia, entre outros empreendimentos. As unidades industriais irão se instalar nos municípios de Nossa Senhora do Socorro, Carmópolis, Estância, Campo do Brito, Propriá, Barra dos Coqueiros, Carira, Lagarto e Pacatuba. 

Um desses empreendimentos, a Usina Termoelétrica (UTE) Porto de Sergipe I, representa o maior investimento privado já realizado em Sergipe, orçado em R$ 5 bilhões. O empreendimento vai diversificar a matriz energética do país, baseada em hidrelétricas e com risco de apagões por conta da seca. Com capacidade de gerar até 1.516 MW de energia, a usina pode atender 15% da demanda por energia no Nordeste. A Porto de Sergipe I  é o primeiro projeto entre os demais previstos para o Complexo de Geração de Energia Governador Marcelo Déda, localizado na Barra dos Coqueiros e que poderá gerar 3 mil megawatts de energia.

Todo o projeto contou com o apoio do Governo do Estado, com incentivos do Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial (PSDI). A previsão é que as obras durem 36 meses, gerando 1.700 empregos diretos e indiretos neste período, para estar em plena operação em janeiro de 2020.

Fonte: Ascpm/Sedetec

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