Sergipe tem aumento de 26% no número de empresas desde 2009

Na análise por região, Sergipe corresponde somente a 3,9% das empresas no Nordeste. (Foto: Pixabay)

Em 2019, o estado de Sergipe registrou 30.678 unidades locais empresariais, o que representa um aumento de 26% na comparação com 10 anos (2009) e de 5,5% em relação a 2018. Na análise por região, Sergipe corresponde somente a 3,9% das empresas no Nordeste.

Os cinco setores com maior número de unidades locais em 2019 foram Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (13.503 unidades ou 44,01% do total de empresas), Atividades profissionais, científicas e técnicas (2.091 unidades), Indústrias de transformação (2.087 unidades), Saúde humana e serviços sociais ( 2.036 unidades) e Alojamento e alimentação (1.882 unidades).

Apesar do setor de Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas registrar o maior percentual de unidades locais, este número não representa um crescimento expressivo nos últimos 10 anos de análise e ainda demonstra uma redução de 40 unidades locais entre os anos de 2018 e 2019. Por outro lado, merecem destaques positivos de crescimento as atividades profissionais, científicas e técnicas, que em 10 anos tiveram um aumento de 133% e entre 2018 e 2019, cresceram em 19,7%. Outro setor de destaque é o de saúde humana e serviços sociais, que também cresceu em 133,4% em 10 anos e de 2018 para 2019 aumentou em 17,3% o número de unidades locais. Na análise comparativa com 10 anos (2009), o setor de alojamento e alimentação também teve um ganho expressivo no número de unidades locais em 43,5%.

Número de pessoas ocupadas assalariadas reduz nas indústrias de transformação e no setor da construção O estado registrou 239.672 pessoas ocupadas assalariadas em 2019 nas empresas, o que representa um aumento de 25,2% em relação a 10 anos, apesar de ter apresentado uma leve redução em relação ao ano de 2018 (239.796 pessoas ocupadas).

O estudo também investigou os setores com maior número de pessoal ocupado assalariado e chegou aos resultados de que o setor de Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas registrou 63.638 funcionários, seguido por Indústrias de transformação (38.745), Atividades administrativas e complementares (30.553), Construção (16.494) e educação (14.474). Neste aspecto, o setor de indústrias da transformação teve uma redução de 2.363 funcionários entre os anos de 2018 e 2019, assim como o de construção, com menos 558 funcionários.

Por outro lado, o setor da Educação ganhou 152 pessoas na comparação entre os anos e em 10 anos teve um aumento expressivo de 60% no número de pessoal ocupado. Outro setor importante é o de Atividades administrativas e serviços complementares, que apesar de não ter registrado variação significativa entre 2018 e 2019, na análise de 10 anos aumentou em 69,7% o número de pessoal ocupado.

Sergipe apresenta uma taxa de sobrevivência de 25,2% para empresas com 10 anos de existência

Do total de unidades locais investigadas em 2019 (30.678), 24.606 foram consideradas como sobreviventes, ou seja, que estavam ativas no ano de referência (2019), assim como no ano anterior (2018). A taxa de sobrevivência das empresas em 10 anos, no estado de Sergipe, foi de 25,2%, sendo a terceira maior taxa do Nordeste, ficando atrás do Piauí (27,7%) e Paraíba (26%) e acima da média nordestina (20,9%) e nacional (22,9%). Das empresas sobreviventes (24.606), 11.318 são de Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, seguido por Indústrias de Transformação (1.790 ) e saúde humana e serviços sociais (1.583).

Além disso, 6.072 unidades locais foram de entrada em 2019, o que significa dizer que são empresas que estavam ativas no ano de 2019 e que não estavam nesta condição em 2018. Este número é composto pelo número de nascimentos, ou seja, empresas que iniciaram suas atividades no ano de referência, assim como as empresas de reentrada, que são empresas que estavam ativas no ano de referência, mas tinham interrompido de forma temporárias suas atividades. Em Sergipe, 1.331 empresas apresentaram reentrada, enquanto que 4.741 nasceram. Do total de empresas de entrada (6.072), 2.185 são vinculadas ao setor de Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, seguido de Atividades profissionais, científicas e técnicas (641) e da construção (470).

Vale ressaltar que o número de empresas que entraram em 2018 (4.835) é menor do que em 2019 (6.072). Outro dado é que 4.473 empresas deixaram de estar ativas em 2019, mas estavam ativas em 2018, o que representa um número de saída. Na comparação com 2018, que teve um número de saídas de 4;694 empresas, em 2019, o número foi menor.

Do total de funcionários em 2019 (239.672), 96% estão vinculados a empresas sobreviventes e 3,4% a empresas que nasceram. Em 2019, 3.401 colaboradores não estavam mais vinculados às empresas de análise. Das empresas que deixaram de estar ativas em 2019 (4.473) o maior percentual também está no setor de Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, com 2.203 unidades.

Fonte: IBGE

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