Servidores da Sefaz paralisam por 72h na próxima semana

Funcionários da Sefaz decidiram em assembleia no dia 27, paralisar nos dias 3, 4 e 5 (Foto: Sefaz)

Os funcionários da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) vão paralisar as atividades nos dias 3, 4 e 5 de julho. Segundo o presidente do Sindicato do Fisco no Estado de Sergipe (Sindifisco), Paulo Roberto Pedrosa de Araújo, o ato dos trabalhadores é em protesto contra os atrasos salariais e o pagamento parcelado da remuneração.

"Fizemos uma assembleia no dia 27 e a categoria decidiu pela paralisação de 72 horas para reivindicar seus direitos", informou, ao ressaltar que as atividades dos trabalhadores da Sefaz já estão paralisadas desde hoje porque eles aderiram à greve geral nacional desta sexta-feira, 30, promovida em todo país pela organização social Frente Brasil Popular.

Por causa da paralisação os serviços de fiscalização de mercadorias, envio de guias de recolhimento, cadastros e solicitação de aberturas de empresas, entre outros realizados nas Centrais de Atendimento ao Cidadão (Ceac) de Itabaiana, Lagarto, Tobias Barreto, Estância, Propriá, Nossa Senhora da Glória e Aracaju não estão sendo realizados.

As atividades da Sefaz nos postos de fiscalização nas fronteiras do Estado em Propriá e Cristinápolis também estão prejudicados por causa da adesão dos funcionários à greve geral nacional desta sexta-feira, 30. Em Sergipe a Sefaz conta com cerca de 600 funcionários.

Sefaz

Especificamente sobre a reivindicação dos funcionários que motivou a paralisação de 72 horas que acontece na próxima semana, a Assessoria de Comunicação da Sefaz informa que há insuficiência de recursos financeiros na empresa e em função disso o Estado acaba tendo dificuldades para pagar os salários em dia, como também os contrataos de prestação de serviços.

"Infelizmente uma paralisação de 72 horas traz mais dificuldades para o Estado porque nossas ações são paralisadas, impostos deixam de ser arrecadados, monitoramento sobre venda ilegal de cigarros e outras operações também ficam prejudicados", informa o assessor de comunicação Helber Andrade.

Por Moema Lopes