Os servidores públicos municipais de Tomar do Geru paralisam suas atividades na próxima quinta -feira, 22, contra o não pagamento da 2° parcela do 13° salário. A concentração para o ato será a partir das 9h, na sede do Sindiserge. De lá, os manifestantes seguirão em marcha, percorrendo as principais ruas da cidade com destino à praça Getúlio Vargas, em frente à Câmara de Vereadores.
Os trabalhadores do município estão organizados no Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Tomar do Geru (Sindiserge), filiado à Federação dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal (FETAM) e à Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE).O motivo da paralisação é o descumprimento, por parte do prefeito Pedrinho Balbino do acordo firmado por ele com os servidores municipais em dezembro do ano passado.
Justificando que não tinha receita suficiente para efetuar o pagamento do 13º salário, o gestor se comprometeu efetuar uma primeira parcela do pagamento equivalente a 50% do valor a todos os servidores em dezembro de 2018 e a segunda parcela, em julho de 2019.”O prefeito pagou o primeiro grupo, porém descumpriu o acordo feito com nossa categoria e, até o momento, boa parte dos servidores estão sem a segunda parcela 13º salário de 2108″, lamentou o presidente do Sindiserge, Juarez Santos Nascimento, explicando que, os servidores da secretaria de saúde e assistência social já receberam a segunda parcela do 13°.
Ele explica que o prefeito acumula outras dívidas com os trabalhadores: triênios atrasados e o descumprimento da progressão da carreira. “Servidores com 25 anos de carreira tem direito a receber o triênio, e mais 1/3 do valor de seu salário”, explica o presidente do Sindiserge. Segunda manifestação em uma semana, o Sindisenge já havia realizado um ato público nesta quinta-feira, 15. Juarez conta ainda que o ato da última quinta-feira foi apenas uma prévia para a paralisação dos servidores públicos municipais, na próxima quinta-feira, 22. “Estivemos e permaneceremos nas ruas em defesa dos nossos direitos, obrigação da gestão municipal. Quinta feira, o ato será maior”, conta o sindicalista.
Procurado pelo Portal Infonet, o prefeito Pedro Silva Costa Filho (SD) reconheceu o débito, mas informou que o município não dispõe de recursos para pagar aos servidores. “Já recebi proposta para reduzir a qualidade da merenda escolar e reduzir transporte que leva pacientes para Aracaju para fazer exames”, disse. Propostas que ele compreende que não devem ser consideradas.
O prefeito falou que recebeu uma “herança maligna” e está pagando algo em torno de R$ 180 mil ao mês para quitar os repasses dos empréstimos consignados que foram descontados do servidor, mas não foram repassados pela gestão anterior para as instituições financeiras.O prefeito não tem perspectivas para quita o décimo terceiro. “As perspectivas para agosto e setembro ainda são piores”, destacou.
Segundo revelou, há uma perspectiva de haver queda de arrecadação no patamar de R$ 140 mil neste mês de agosto e de R$ 180 mil para o mês de setembro. Situação complicada, conforme frisou, que não permite que a prefeitura quite este débito com os servidores.
Fonte: Ascom Fetam
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