Setores produtivos e BNB definem planejamento para 2018

Superintendente Saumíneo Nascimento apresenta diretrizes para aplicações do FNE em 2018 (Foto Larissa Baracho/ Unicom FIES)

Representantes de todos os setores da economia participaram, hoje, 27, do encontro de planejamento de aplicações do FNE (Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste). A política anual de destinação de recursos foi definida pelo Banco do Nordeste, operador exclusivo do FNE, com a colaboração de entidades do comércio, serviços, indústria e setor rural. O evento ocorreu no auditório da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES), em Aracaju.

Em 2018, a projeção de financiamentos é da ordem de R$ 665 milhões no Estado. Para o superintendente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL/FIES), Rodrigo Rocha, o planejamento conjunto facilita a identificação das prioridades. "O FNE é um fundo importantíssimo para o desenvolvimento do Nordeste. E o BNB tem procurado cada vez mais se aproximar do setor produtivo. Aqui foi possível entender as demandas da classe empresarial e dialogar com o Banco do Nordeste, direcionando as ações para ampliar os bons resultados", afirmou Rodrigo.

No encontro, o trabalho de planejamento foi direcionado em três eixos de análise: as atividades econômicas que apresentam maior potencial de crescimento; as ações estruturantes existentes no Estado; e como alavancar setores com crescimento abaixo do potencial. "Nos últimos anos, muitas empresas têm buscado investimentos em Sergipe, em função de incentivos fiscais e também da melhoria das nossas vias de acesso e de toda a nossa infraestrutura. O Banco do Nordeste tem dado um apoio muito grande aos empresários, porque tem facilitado a obtenção de recursos por meio de financiamentos e, por isso, tem se somado à promoção de vantagens competitivas para o nosso Estado", disse o presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Sergipe (Codise), Eugênio Dezen.

A elaboração da programação anual do FNE está em consonância com as diretrizes e orientações gerais do Ministério da Integração Nacional e do Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Condel/Sudene) e prioridades dos governos estaduais.

Segundo o superintendente de políticas de desenvolvimento do Banco do Nordeste, José Danilo do Nascimento, o método democrático para definição da programação anual do FNE resultou, em Sergipe, em grande envolvimento dos participantes. "A gente percebe já um entusiasmo do empresariado local. Teremos um volume maior de aplicação de recursos do FNE e, consequentemente, mais desenvolvimento econômico e maior geração de emprego e renda", pontuou José Danilo.

"Os setores econômicos serão beneficiados com, no mínimo, R$ 665 milhões em recursos do FNE. Todos os gerentes das nossas 17 agências possuem metas de aplicações em todos os segmentos. A indústria tem um peso especial, pelo poder de agregação que possui, mas financiamos projetos de agropecuária, comércio, serviços, turismo, infraestrutura, ou seja, todas as atividades. Em 2017, já estamos aplicando um montante superior a R$ 360 milhões, o que mostra que há demanda por parte do setor produtivo de Sergipe e isto irá contribuir para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado", declarou o superintendente estadual do Banco do Nordeste, Saumíneo Nascimento.

Fonte: BNB

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