Sindicalistas das principais centrais sindicais de Sergipe se reuniram na manhã desta segunda-feira, 16, para uma coletiva de imprensa na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE) e definiram um calendário de luta contra a Proposta de Emenda à Constituição do Estado (PEC 76 / 2019) que trata da reforma da previdência. Durante o encontro, os representantes definiram a próxima quinta-feira, 19, como data para a realização de um manifesto e de início de uma possível greve.
Entre os pontos denunciados pelos sindicalistas que podem prejudicar os servidores do estado, estavam: as ausências de regra de transição e de cálculo atuarial e o fim da paridade e do aumento do tempo de contribuição, com mulheres trabalhando sete anos e homens cinco anos a mais.
“Os deputados possuem uma responsabilidade com os servidores e com suas famílias de não aprovar essa reforma porque, na verdade, não há uma obrigação legal de Belivaldo fazer isso. Não há qualquer tipo de obrigação originada da reforma nacional que o faça alterar radicalmente os direitos dos trabalhadores”, destacou o presidente Roberto Silva.
Assembleia na Alese
Entre as deliberações informadas à imprensa estão a realização de uma assembleia geral extraordinária na tarde desta segunda-feira, 16, nas galerias da Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Alese). O objetivo é de informar os próximos passos das categorias do funcionalismo público na luta pela reprovação da reforma.
por Daniel Rezende
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