Sindipetro: sindicato analisará continuidade da greve

(Foto: Ascom Sindipetro)

Nesta manhã desta segunda-feira, 26, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) divulgou nota suspendendo o movimento grevista. A nota elogia o empenho da categoria: “Neste momento em que os nossos direitos estão sendo atacados e a classe trabalhadora tem sofrido com o golpe que foi instalado em nosso país, uma categoria se mobilizar em pleno Natal é algo inédito dentro do cenário do mundo do trabalho de nosso país. A Federação Única dos Petroleiros está orgulhosa de todos vocês. Queremos dizer que estamos suspendendo o movimento na manhã desta segunda-feira, para fazermos uma avaliação das nossas estratégias, e tenho certeza que esse movimento que passou vai servir muito para a grande greve que está vindo por aí, não só pela garantia dos nossos direitos, como pela preservação da nossa empresa contra esses entreguistas de plantão”, esclarece a nota.

A publicação gerou surpresa por parte do Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos nos Estado de Alagoas e Sergipe (Sindipetro). De acordo com o diretor do Sindipetro, Alealdo Hilário dos Santos, o sindicato só irá se pronunciar sobre o assunto após reunião com os trabalhadores na noite de hoje.

“Dos 17 sindicatos, 12 pertencem a FUP e hoje fomos surpreendidos com a nota em que eles suspendem a greve. Nós vamos nos reunir hoje à noite e levar para a categoria. Somente após a assembleia é que iremos decidir pela continuidade ou não do movimento que começou hoje. Os trabalhadores lutam pela garantia do emprego e pela manutenção da Petrobras como empresa estatal. Não concordamos com a privatização e vamos continuar na luta”, afirma Hilário.

Na semana passada por meio de nota a assessoria de comunicação da Petrobras esclareceu ao Portal Infonet que “foi notificada pelas entidades sindicais sobre o movimento grevista e que protocolou na quinta-feira, 22, pedido de mediação junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST). Na nota, a estatal esclarece que a mobilização dos trabalhadores não causará prejuízo às atividades da companhia e que a empresa está tomando todas as medidas necessárias para garantir a segurança e integridade das pessoas e instalações. Em relação às negociações do Acordo Coletivo de Trabalho de 2016, a empresa informa que foram realizadas diversas reuniões e apresentadas quatro propostas, “todas elas com avanços que buscaram atender às demandas apresentadas pelos sindicatos dentro das limitações financeiras da Petrobras”.

Por Kátia Susanna

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