A sociedade sergipana teve acesso pela primeira vez ao documento Sondagem Industrial, uma pesquisa qualitativa iniciada em 1998 e realizada trimestralmente pela Confederação Nacional das Industrias (CNI), com o apoio das Federações Estaduais. Em 2004 a Federação das Industrias do Estado de Sergipe (FIES) integrou-se ao grupo das outras 21 Federações, realizando um trabalho de consulta às empresas do Estado.
O documento foi lançado na quarta-feira, no Auditório da FIES, pelo presidente Eduardo Prado de Oliveira, que explicou sobre a importância da pesquisa para Sergipe. Para Eduardo Prado, os resultados da Sondagem realizada no Estado exprimem os sentimentos de pessoas que definem as estratégias das empresas e o posicionamento frente aos movimentos da economia. Quem também participou do lançamento foi Zezinho Guimarães, superintendente do Sebrae, instituição parceira na realização da pesquisa.
No seu discurso, além de expressar a satisfação de ter colaborado para execução desse trabalho, Zezinho fez questão de falar sobre a urgência de se aprovar o Anteprojeto da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, que propõe tratamento jurídico e tributário diferenciado e simplificado para a micro e pequena empresa, seja ela agroindústria, industria, comércio ou serviço.
“Existem no Brasil cerca de 11 milhões de empreendimentos trabalhando na informalidade. Um bom exemplo disso foi à matéria publicada numa emissora de televisão sobre um vendedor de picolés da praia de Ipanema, no Rio de Janeiro. Ele gera quatro empregos diretos, todos trabalham devidamente fardados e faturam por semana algo em torno de R$ 12 mil. Mas como é informal, não gera dividendos para o Estado e não tem nenhum incentivo para se formalizar.
Com a aprovação da Lei Geral, que será entregue oficialmente ao Congresso Nacional e Governo Federal no dia 08 de junho, muito informais acabarão procurando a legalização e as empresas formais terão condição de crescer, gerar mais empregos e dividendos para o Estado”, orienta Zezinho Guimarães.
A Sondagem Industrial foi realizada num universo de 49 empresas industriais, representando 20 setores da economia local. Destas, 32% são consideradas grandes e 68% pequenas e médias. Os resultados tabulados na pesquisa mostraram que o industrial sergipano está otimista com a economia brasileira, com a confiança relativamente alta, mas estável. Ele acredita na estabilidade da economia e de suas empresas para os próximos meses e numa estabilidade e até aumento do faturamento de suas empresas para os próximos seis meses.
A Sondagem Industrial foi realizada em Sergipe pela FIES, em parceria com o Sebrae. Com base nessa pesquisa enviada pelos estados, a CNI publica quatro documentos com resultados nacionais. Trata-se da “Sondagem Industrial”, “Sondagem Industrial: Resultados Setoriais”, “Sondagem Industrial: Resultados Regionais” e “Índice de Confiança do Empresário Industrial”.
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