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(Foto: Ascom Sedetec) |
A última análise realizada pelo Departamento Técnico (DET) da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec), com base nos dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), aponta números favoráveis sobre produtos sergipanos exportados entre os meses de janeiro e abril de 2013. As exportações alcançaram o valor de US$ 31.847 milhões, enquanto as importações US$ 78.043 milhões, totalizando uma corrente de comércio de US$ 109.890 milhões de dólares.
O destaque foi o tradicional suco de laranja que no mês analisado aumentou suas vendas para o exterior, passando de US$ 3.966 milhões em abril de 2012, para US$ 4.127 milhões, em abril deste ano. O produto classificado como ‘outros calçados’ sol.ext.borr./plást.couro/nat. também aumentou significativamente suas vendas para o exterior, passando de US$ 29.653 em 2012, para US$ 802.755 em 2013, assim como ‘outros óleos essenciais’, de laranja, passaram a exportar 308% a mais em 2013, saltando de US$ 148.004 em 2012, para US$ 603.513 em 2013.
Como terceiro produto mais exportado pelo Estado no mês de abril, os ‘outros óleos essenciais respondem por 8,2% da pauta de exportação e suas vendas foram direcionadas aos Estados Unidos (63,5%), Holanda (28%) e Alemanha (8,5%). Já os produtos ‘desodorantes corporais e antiperspirantes líquidos’, aumentaram suas vendas em 80%, passando de US$ 8.252 em 2012, para US$ 14.846 em 2013.
O suco de laranja continua sendo o principal item da pauta exportadora do Estado, representando 56,2% do valor total exportado em abril de 2013, sendo a Holanda o destino de 63,8% da produção mensal, seguido pela Irlanda (16,5%) e Reino Unido que adquiriu 4,2% da produção.
“Num momento de baixa de exportação em todo o Nordeste, atingimos um crescimento de 4% nas vendas do suco de laranja, pois houve uma renovação no contrato para exportação do produto com a Holanda, que é o nosso principal consumidor e com isso, continuamos em alta”, explica o técnico do DET, Thiago de Souza Oliveira.
O setor de calçados foi responsável por três classificações NCM – Nomenclatura Comum do Mercosul – quais sejam: i. Outros Calçados Sol.ext.borr./plást. Couro/nat., segundo produto mais exportado pelo Estado em abril, respondendo por 11% das exportações estaduais e foram direcionadas à Bolívia (28,4%), Paraguai (24%) e Argentina (20%). ii. Outs.Calç.Cobr.Tornoz.Part. Sup. Borr., Plást., correspondendo a 7,9% das exportações estaduais, direcionadas para o Equador (26%), Peru (23%) e Colômbia (22,8%). iii. Outros Calçados de matéria têxtil, sola de borracha / plast. que representaram 5,7% das exportações e foram direcionadas ao Peru (45%), Colômbia (23%) e Bolívia (13%).
Importações
Dentre os principais produtos importados pelo Estado encontram-se: Diidrogeno – ortofosfato de amônio, incl.mist.hidrogen.etc (US$ 9 milhões), Coque de Petróleo não Calcinado (US$ 2.698 milhões), Fosfato de Cálcio, naturais, não moídos (US$ 1.093 milhões), Outras bombas para líquidos (US$ 733 mil) e Enxofre a granel, exceto sublimado, precipitado ou coloidal (US$ 651 mil).
Sergipe importa de vários países, contudo, os quatro primeiros são responsáveis por mais de 75% das importações estaduais: Rússia, que foi o principal fornecedor de produtos para Estado em abril, com aproximadamente 39% das importações; os Estados Unidos, que respondem por 20,8% dos produtos importados e China e Peru, que importaram, respectivamente, 9,4% e 7,4% no mês de abril do corrente ano. Países como Reino Unido, Alemanha, Vietnã, Argentina e Chile ficam com o restante das porcentagens das importações, com 2,8%, 2,4%, 1,9%, 1,8% e 1,7%, respectivamente.
“A inserção do empresariado sergipano é um dos focos de atuação da Sedetec, que tem buscado promover a difusão da cultura exportadora no Estado de Sergipe em parceria com outras instituições, a exemplo da Federação das Indústrias de Sergipe (Fies), numa perspectiva de aumento do poder de competição das empresas sergipanas. Apenas neste ano já realizamos três capacitações na área de exportação e teremos mais quatro que durante este ano”, conta o secretário Saumíneo Nascimento.
Decreto
No último dia 17 foi publicado no Diário Oficial da União o Decreto nº 8.010/13 que trata do regime aduaneiro especial de drawback e desonera tributos aos exportadores na compra de insumos importados e provenientes do mercado interno. “Esta é mais uma motivação para que os empresários sergipanos se insiram no comércio exterior, pois de acordo com a Secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Lacerda Prazeres, a nova legislação traz avanços para os exportadores que simplificam o regime e incentivam as empresas a utilizá-lo mais, com maior segurança jurídica”, explica Saumíneo.
Com o Decreto, passa a ser permitida – ao amparo do regime aduaneiro especial de drawback – a importação ou aquisição, no mercado interno, de petróleo e derivados como insumo para fabricação dos produtos a serem exportados, a exemplo de mercadorias de materiais plásticos e químicos, entre outras. Essa mudança deverá proporcionar ganhos de competitividade às empresas beneficiadas pelo regime.
Fonte: Assessoria de Comunicação Sedetec
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