Os táxis-bandeira realizaram um ato, na manhã desta segunda-feira, 3, em frente à Prefeitura de Aracaju. O desejo da classe é desempenhar o serviço de lotação para a zona sul, que hoje não conta, de maneira regulamentada, com profissionais para tal.
A crítica dos taxistas é que hoje o serviço é feito por clandestinos e, enquanto essa nova alternativa não é dada, os bandeira sofrem sem oportunidades. “A gente sempre quis fazer. Os clandestinos estão fazendo, um ou outro só que são flagrados. Já tivemos duas reuniões com o prefeito, e ele tem conhecimento de todo o projeto de itinerário, quantidades… em novembro era para ter um retorno, e de lá para cá não nos recebe”, lamentou João Batista.
O intuito da manifestação era também de externar a insatisfação com a falta de diálogo junto ao prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB). “Ainda hoje faremos a avaliação do movimento, para providenciar outros. O que queremos é que haja um projeto para migrarmos. O projeto de lotação de zona sul é de carros com ar-condicionados e Wi-Fi, com motoristas fardados e organizados. Queremos fazer com que os da zona norte acompanhem também”, desejou Batista.
A mobilização continuará na próxima terça-feira, 4, quando acontecerá uma ‘lotação solidária’ na Coroa do Meio, com o transporte de passageiros sem a cobrança.
A Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito informa que as demandas apresentadas pelos taxistas estão sendo estudadas pela Prefeitura de Aracaju dentro do plano de mobilidade urbana. É importante ressaltar que a categoria já foi recebida para tratar dos mesmos pleitos. A atual gestão, conforme já foi explicitada em outros momentos, prioriza o transporte público e almeja estabelecer um sistema no qual todos os modais possam funcionar de forma harmônica.
Por Victor Siqueira
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