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Terceirizados tiram foto de costas por medo de sofrer perseguições (Foto: Sindicese) |
Os funcionários terceirizados, responsáveis pelo serviços de limpeza do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), chegaram ao quarto dia de de paralisação das atividades nesta sexta-feira, 23. Os trabalhadores reclamam da falta de pagamento do salário do mês de janeiro, que deveria estar nas contas até o 5º dia útil deste mês de fevereiro.
“Só voltaremos ao trabalho depois que o salário estiver na conta”, informa Diego Santos, diretor do Sindicato dos Empregados de Condomínio, Empresas de Asseio e Conservação do Estado de Sergipe (Sindecese). Os terceirizados também estão preocupados com o pagamento de fevereiro. “Estamos cobrando o salário de janeiro, mas já estamos com medo de quando iremos receber o de fevereiro”, ressalta o diretor.
O movimento paredista teve início da última terça, 20. Os funcionários estão reunidos na área externa do Huse e temem sofrer perseguição por causa do ato.
A Multiserv, responsável pela contratação dos trabalhadores, diz que a dívida da Secretaria de Estado da Saúde já ultrapassa R$ 5 milhões e ressalta que enquanto não houver repasse do Governo, não há condições de pagar os terceirizados. A expectativa da empresa é que ainda hoje ocorra uma reunião com a gestão estadual para solucionar o problema.
A Secretaria de Estado da Saúde informou que a Lei de Licitação prevê que a contratada só poderá suspender ou reinscidir o contrato quando a falta de pagamento pela contratante ultrapassar 90 dias. A SES não informou o valor da dívida, nem confirmou reunião para esta sexta.
por Jéssica França
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