Trabalhadores da Emurb paralisam as atividades

Trabalhadores aguardam depósito dos salários (Fotos: Portal Infonet)

Trabalhadores terceirizados e efetivos da Empresa Municipal de Obras e Urbanismo (Emurb) paralisaram as atividades na manhã desta quinta-feira, na unidade operacional, em protesto ao atraso de salários. Eles garantem só retornar ao trabalho após o pagamento. Na Emurb, a informação é de que o atraso é por conta da falta de uma certidão por parte da Empresa Classe A.

Na unidade, todas as máquinas estão paradas e os trabalhadores aguardam uma posição por parte da Emurb. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Indireta do Município de Aracaju (Seame), Cláudio Leite, o pessoal está sem receber e a diretoria da Emurb alega problemas de certidões negativas por parte da Classe A.

“Os terceirizados da Empresa Classe A estão sem receber os salários desde o início do mês, já estamos no dia 12 e a diretoria da Emurb alegou problemas da prestadora, de certidão negativa, mas a informação que foi dada via assessoria jurídica da Emurb, que foi encontrada uma maneira de fazer esse depósito, mas a categoria decidiu esperar o dinheiro entrar na conta”, afirma.

Eles pararam a Unidade Operacional

Cláudio Leite destacou que os mais de 200 trabalhadores da drenagem e da pavimentação estão sem receber férias há três meses, quem é demitido não recebe as verbas rescisórias e não o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) não vem sendo depositado corretamente.

“A situação é muito preocupante e todo mundo precisa e por conta disso decidimos parar até que seja dada a garantia de pagamento. São 12 dias sem salários e sem vales-transportes. Como aqui é meio a meio, ou seja, trabalhadores terceirizados e efetivos, uma parte parando afeta a outra. Com isso, os efetivos resolveram parar em solidariedade até porque eles têm um banco de horas que não foi pago desde o ano passado. Prestadores de serviços de transportes [kombis e caçambas] estão sem receber desde setembro e são pais de família que estão pagando pra trabalhar pra empresa”, lamenta.

Judicialização

Caçambas e tratores não saíram da garagem

O sindicalista disse ainda que não está conseguindo um diálogo junto à presidente da Emurb, Socorro Cacho. “Não consigo falar com a presidente. Tínhamos uma reunião marcada para a quinta-feira passada para discutir banco de horas, acordo coletivo, questões trabalhistas, mas ela não nos recebeu. Socorro não senta com o sindicato, não delega poderes a alguém de forma efetiva e o único meio do sindicato é judicializar. Já denunciamos essa situação ao Ministério do Trabalho e queremos uma resposta porque nem acordo coletivo ela cumpre, a exemplo do plano de saúde dos servidores da Emurb”, enfatiza.

Emurb

Na assessoria de Comunicação da Emurb, a informação é de que “o pagamento da empresa está pronto desde ontem,11, só que a empresa está sem a certidão negativa exigida pela legislação para que possa receber recursos públicos, para que seja regularizada a situação”.

Presidente do Seame conversa com a categoria

Cláudio Leite: "São pais de família que não podem trabalhar de graça"

Quanto à alegação de Cláudio Leite, de que a presidente da Emurb, Socorro cacho não está dialogando com o sindicato, a assessoria garantiu que “todas as vezes que o sindicato solicitou audiência na Emurb, foi recebido pela presidente ou pela diretoria administrativa”.

O Portal Infonet está a disposição da Empresa Classe A para quaisquer esclarecimentos pelo telefone 2106-8000 ou pelo e-mail jornalismo@infonet.com.br

Por Aldaci de Souza

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