Trabalhadores defendem redução da jornada de trabalho

Luis Moura, dep. Iran Barbosa, Expedito Solaney e Antônio Góis (CUT/SE)
Várias centrais sindicais e sindicatos participaram nesta segunda-feira, 10, de um debate sobre a redução da jornada de trabalho. Os palestrantes mostraram as vantagens que trabalhadores terão caso um projeto de emenda constitucional, que reduz a jornada para 40 horas semanais, seja aprovado no Congresso Nacional.

 

Expedito Solaney, secretário nacional de Políticas Sociais da CUT, explicou que existem inúmeros projetos sobre o assunto tramitando tanto na Câmara como no Senado. “Nós achamos que melhor atende às nossas reivindicações é a emenda 393 de 2001”, disse. As centrais estão iniciando uma campanha que visa reunir um milhão de assinaturas defendendo a redução. O abaixo-assinado deve ser entregue aos presidentes das casas legislativas nacionais no dia 1º de maio.

 

Eles defendem que a redução para 40 horas poderá gerar 2,2 milhões de empregos no país, além de trazer maior qualidade de vida e possibilidade de qualificação profissional. O economista Luis Moura, um dos palestrantes, afirmou que com a redução podem ser criados 20 mil postos de trabalho só em Sergipe.

 

“Os salários dos novos empregados teria um custo para os empresários de 1,99%”, explicou. Moura defendeu ainda que é necessário coibir as horas extras em excesso. “Em 2006, os trabalhadores brasileiros fizeram 56 milhões de horas extras”, complementou. Em seus cálculos, se outros trabalhadores fossem contratados para realizar esses serviços, seriam criados mais de um milhão de novos postos.

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