Trabalhadores realizam greves que não influenciam na economia

Luís Moura
Servidores e funcionários do Incra, INSS, Funasa, bancos, Cefet, Escola Agrotécnica Federal, professores das redes públicas de ensino estadual e municipais, bancários, médicos, residentes, empresa de ônibus e defensores públicos. Todos estes órgãos ou suas seccionais em Sergipe entraram em greve ou fizeram paralisações este ano.

Mesmo com tantas manifestações, o economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Luís Moura comenta que elas não afetaram a economia do Estado. “Não influenciaram na nossa economia porque a maioria ocorreu em datas diferenciadas e seus funcionários, ao retornarem da paralisação tiveram que repor os dias parados com horas extras de serviço. Se fosse uma greve geral, aí sim teria impacto em nossa economia”, explica.

Os motivos das manifestações foram avanços de remuneração e condições de trabalho. “O restante foi por motivação defensiva, quer para defender direitos já negociados anteriormente, quer garantidos pela legislação trabalhista”, comenta Luís Moura.

Números

Nos primeiros seis meses de 2006, os trabalhadores brasileiros realizaram 193 paralisações. Deste total, 24% foram por servidores públicos estaduais, 17% pelos servidores municipais, 12% foram os funcionários do Governo Federal e 5% dos casos corresponderam a trabalhadores de empresas estatais.

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