Tribunal de Contas não define reajuste de servidores

Dirigentes do sindicato aguardam decisão do TCE (Foto: Arquivo Portal Infonet)

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) ainda não decidiu sobre o pleito dos servidores, que defendem reajuste salarial no patamar de 7,36% para cobrir perdas acumuladas nos últimos cinco anos. Nesta quinta-feira, 26, o presidente da instituição, conselheiro Clóvis Barbosa, colocou a questão em pauta da sessão plenária, mas os conselheiros decidiram encaminhar o debate para uma reunião administrativa que ocorrerá na próxima semana.

Na sessão plenária, o conselheiro Carlos Alberto Sobral se manifestou, defendendo que o índice de reajuste que for oferecido aos servidores efetivos seja também aplicado à remuneração daqueles que ocupam cargos comissionados.

O conselheiro Ulices Andrade, que será o próximo a assumir a Presidência do TCE, cobrou a apresentação dos cálculos, pediu cautela e alertou, dizendo que o tribunal é um colegiado e que a decisão não poderia ser unilateral, mas tomada em comum acordo com todos os sete membros.

O presidente do TCE, Clóvis Barbosa, já havia se manifestado favorável à concessão da reposição das perdas salariais dos servidores, mas a proposta ainda não foi avaliada pelos demais conselheiros.

O presidente do Sindicato dos Servidores Efetivos do TCE (Sindicontas), Anselmo Costa, diverge do entendimento do conselheiro Carlos Alberto Sobral. O sindicalista entende que a reposição das perdas acumuladas deve ser restrita aos servidores efetivos. Seria temerário, na ótica do presidente do sindicato, ampliar o benefício para os comissionados. “A categoria entende que o orçamento do tribunal não comportaria e poderia criar dificuldades para a próxima gestão”, justifica o sindicalista.

Por Cássia Santana

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