Movimento tem crescido desde o dia 30 de novembro (Fotos: Portal Infonet) |
Faltando cerca de 20 dias para o Dia de Natal, o Centro de Aracaju já foi tomado por guirlandas, luzes e outros enfeites que fazem referência à data. No calçadão da rua Laranjeiras, um dos principais pontos comerciais da capital, os consumidores aproveitam o novo horário de funcionamento das lojas – muitas passam a ficar abertas até as 21h a partir desta segunda-feira, 5.
A supervisora de vendas de uma loja de roupas e acessórios Fabíola Souto conta que as expectativas dos comerciantes são sempre de superação no faturamento. “As vendas tem aumentado desde o dia 30, quando saiu o 13º. Houve uma evolução de mais ou menos 5%”, diz. Para a supervisora, entretanto, a ‘explosão’ nas vendas ocorre nas semanas mais próximas do Natal, a partir do dia 12.
Os preços, entretanto, não tem agradado a todos. “Tudo no comércio aumenta um pouco: roupas, cosméticos, calçados…”, reclama a manicure Mônica Sales, que buscava por um relógio no começo da noite desta segunda-feira. “Mas a gente compra. Não sabemos ficar sem comprar, não é?”, admite.
Valor médio da compra por pessoa está mais baixo em alguns estabelecimentos |
Que o diga a também manicure Vânia da Silva Santos, carregada de bolsas de diversas lojas do calçadão. “É para a avó, para o filho, para a mãe, para o marido, para mim. E hoje é só o primeiro dia”, explica em tom de bom humor. Vânia diz que só não está satisfeita com a segurança. “Não sei se eles estão à paisana, mas se tivesse mais policiamento o consumidor se sentiria mais seguro”, considera.
Apesar do aumento das vendas nos últimos dias, alguns estabelecimentos informam que o ano passado foi melhor em alguns pontos na comparação com o mesmo período. Segundo José Alberto Santos Junior, gerente de uma loja de departamentos da rua, o valor das compras médias por pessoa tem girado em torno de R$ 35 este ano – em 2010, esse índice era de R$ 48.
“O fluxo está menor. O cliente está comprando, mas o valor que ele gasta tem sido mais baixo”, afirma Santos Junior. Na loja em que ele trabalha, enfeites de Natal e champanhe são alguns dos produtos mais requisitados nesta época. Para driblar a crise, um dos principais itens das festas de fim de ano – a árvore natalina – começou a ser vendida a um preço mais baixo três semanas mais cedo que em 2010.
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