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Orientação é que vigilantes não trabalhem hoje (Fotos: Portal Infonet) |
Vigilantes que trabalham em 16 unidades geridas pela Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) cruzaram os braços nesta quinta-feira, 21. A orientação partiu da empresa Sacel, que alega deixar de receber do órgão cerca de R$ 5 milhões. A dívida, iniciada em 2013, se estende até este mês e preocupa a empresa de vigilância, responsável por empregar 190 profissionais em unidades de saúde do estado.
De acordo com Anemitas Ribeiro, diretor operacional da Sacel, a previsão é que a paralisação aconteça até que a situação seja resolvida. “Já faz sete meses que estamos trabalhando de graça. Do total de 112 faturas que temos, a FHS só pagou seis”, informa o diretor. Segundo suas informações, a Fundação estava efetuando apenas o pagamento das dívidas em meses alternados.
O serviço dos vigilantes foi interrompido em todas as unidades de saúde, como hospitais da capital e do interior e maternidades, e também no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A informação de Anemitas é que a FHS já estava ciente da situação e que sabia que a paralisação poderia acontecer.
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Genilson Pereira, diretor de comunicação do Sindivigilantes/SE |
“Foram enviadas três correspondências para o presidente, diretor financeiro e gestor de contratos da FHS. Não tomamos nenhuma providência antes, pois a Fundação prometia que iria fazer um contrato aditivo com o estado, e dessa forma haveria um repasse melhor que daria pra resolver esse problema”, relata o diretor operacional da Sacel.
Em conversa com o Portal Infonet, Genilson Pereira, diretor de comunicação do Sindicato dos Empregados em Empresas de Vigilância, Transporte e Valores e similar do Estado de Sergipe (Sindivigilantes/SE), conta que a Sacel está preocupada em comprometer o salário dos vigilantes.
O Portal Infonet entrou em contato com a assessoria de comunicação da Fundação para obter esclarecimentos sobre o caso da Sacel. Segue a nota da FHS.
"A direção da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) e a equipe diretiva da Sacel – empresa que presta serviço de segurança nas unidades hospitalares geridas pela FHS – estiveram reunidas no final da manhã desta quinta-feira (22). Na reunião, chegou-se a um acordo e todos os vigilantes já retornaram aos seus postos de trabalho. Todas as unidades já contam com o serviço de segurança. O serviço continua funcionando normalmente".
Fundação Renascer
Outro caso envolvendo ausência de repasse de pagamentos está acontecendo. De acordo com o diretor de comunicação do Sindivigilantes/SE, há cinco meses a Fundação Renascer não realiza o pagamento a empresa Brava.
“A Brava disse que não tem condições de pagar aos vigilantes. Ela já pegou empréstimo para repassar o dinheiro para os funcionários e neste mês não teve condições de pagar o ticket refeição”, revela Genilson.
A informação do diretor é que o presidente do sindicato conseguiu se reunir com a Fundação Renascer nesta quinta-feira, 21, e houve a promessa que na próxima semana as faturas serão liberadas. Com isso, a Brava ficou de depositar entre hoje e amanhã o valor correspondente aos tickets alimentação.
*A matéria foi alterada às 17h01 para acréscimo da nota da FHS
Por Monique Garcez
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