Para tentar minimizar essas sensações – que podem chegar a atrapalhar na hora da prova – os estudantes passavam por uma verdadeira comitiva ao chegar para prestar o exame. Muitos colégios distribuíram grupos formados por professores em diversos locais de prova. Eles entregavam água, chocolates, doces e outras coisas, tudo no intuito de fazer com que os candidatos relaxassem um pouco. Segundo Marly Menezes, professora de Educação Física e membro de um desses verdadeiros esquadrões de boas-vindas, essa recepção faz com que os adolescentes se sintam mais estimulados e seguros para fazer a prova. “O calor humano é essencial nesses momentos de tensão”, afirma Marly. A família também cumpriu seu papel. Um grande número de pais acompanhou seus filhos até os portões do colégio onde a prova aconteceu. Houve até algumas mães que tomaram para si o desafio de esperar até o fim do exame, cerca de quatro horas, para serem as primeiras a conhecer o desempenho de seus filhos. “Acho que a minha presença dá mais segurança a ele. Além do mais, fazer isso me dá prazer, me sinto uma vestibulanda como ele. É uma coisa que faço sempre e tem funcionado, foi assim que ele foi aprovado no teste do Centro Federal de Educação Tecnológica de Sergipe (CEFET) ano passado”, argumenta Edilma Santos, que veio de Estância somente para acompanhar o filho.
Vestibular da Universidade Federal de Sergipe. Se só o peso desse nome já assusta muita gente, imagine a sensação de quem vai passar por ele. Hoje, o primeiro dia das provas, o que não faltavam eram olhares apreensivos, nervosismo e pressa entre os candidatos. Grande parte deles fez esta manhã o Processo Seletivo Seriado pela primeira vez. Na torcida: quatro horas de espera e eficiência comprovada
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