Isla Dayane Andrade, aluna do 2º ano do ensino médio (Foto: SEED) |
Isla Dayane Andrade, aluna do 2º ano do ensino médio do Colégio Estadual Atheneu Sergipense, é a jovem que irá representar Sergipe no Parlamento Juvenil do Mercosul.
O projeto intitulado Direitos Humanos e Cidadania: Aprender para Exercer, foi aprovado pelo Ministério da Educação do Brasil (MEC) e chancelou a jovem como a representante do estado nas missões nacionais e internacionais, por um mandato de dois anos.
Dayane Andrade quer que o projeto escrito por ela promova mais conhecimento sobre os direitos humanos em sala de aula, como forma de socializar a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a reflexão sobre os valores humanos, a cidadania e a coletividade.
“Sempre pensei no coletivo. Preocupo-me com o que está acontecendo com o Brasil e percebo que a visão de muitos colegas está distorcida quanto aos direitos humanos. Quero provocar o debate na escola”, explica.
Isla Dayane Andrade teve a orientação do professor de sociologia, Denilson Melo. Na primeira fase, o projeto autoral de protagonismo juvenil foi inscrito e passou por uma pré-avaliação do Departamento de Apoio ao Sistema Educacional da Secretaria de Estado da Educação (DASE/ Seed), com base em critérios predefinidos pelo Ministério da Educação (MEC).
A aluna foi selecionada e defenderá o projeto na segunda fase da seleção, desta vez nacionalmente, por meio de um processo democrático eleitoral que deverá acontecer em novembro, através das redes sociais e do site do MEC.
Apoio da família e dos professores
O professor Denilson Melo é categórico ao afirmar que Isla Dayane demostra uma aptidão para esse tipo de projeto que envolve protagonismo juvenil.
“É muito gratificante porque faz com que eles entrem no mundo da cidadania. Ela já tem um tino forte para esse ramo, e o projeto visa emoldurar todos os alunos no conhecimento dos direitos fundamentais. Que a atividade política dela seja fomentada e potencializada”, afirmou.
O apoio a Isla Dayane também vem de casa. Os familiares incentivam a leitura e a escrita, fazendo com que a aluna queira sempre aprender mais.
“Meus pais são muito presentes, incentivam-me a ler e escrever. Minha casa é cheia de livros. Conversamos bastante. Meus professores do Atheneu também foram decisivos para que eu viesse a escrever o projeto”, ressalta.
Além do ensino na escola
Para o diretor do Colégio Atheneu, Daniel Lemos, o projeto da aluna consolida um trabalho que está inserido numa proposta pedagógica de ensino, segundo a qual promove o debate dentro da escola.
“É uma missão ir além do conhecimento, porque converge para a melhoria da qualidade de vida, relação interpessoal e conhecimento humano. Não é somente a proposta de formar, diplomar, mas proporcionar crescimento da visão de mundo”, afirmou.
Daniel Lemos lembrou que projetos como o da aluna têm um papel social muito grande e todos que participam de atividades como esta voltam com um novo olhar, por conta das experiências, do intercâmbio com novas culturas.
“Eles defendem uma ideia e mostram que o papel social começa na escola e quando eles saem dela. A transformação está acontecendo no agora. A gente tende a achar que os alunos vão ser, mas eles mostram que já são sucesso”, afirma.
Parlamento Juvenil do Mercosul
O Parlamento Juvenil do Mercosul é uma iniciativa do Ministério da Educação por meio da Assessoria Internacional e da Secretaria de Educação Básica, do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), das instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, além das Secretarias Estaduais de Educação de todo o Brasil e do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed).
O projeto busca promover o protagonismo juvenil, contribuindo para a integração regional dos jovens parlamentares que, após discussões conjuntas, acordam e recomendam a adoção de políticas educativas que promovam uma cidadania regional e uma cultura de paz e respeito à democracia, aos direitos humanos e ao meio ambiente.
O jovem eleito para representar sua Unidade da Federação e o Brasil no PJM tem mandato de dois anos, e durante esse período, participa ativamente do processo de elaboração e divulgação da Declaração do Parlamento Juvenil, documento produzido pelo coletivo do PJM, composto dos parlamentares juvenis de todos os países-membros e associados.
Para ser um parlamentar, o estudante deve ser da escola pública matriculado (a) e frequentando regularmente o 1º ou 2º ano do ensino médio ou ensino técnico integrado ao ensino médio em escolas públicas da rede estadual ou federal. Além disso é preciso ter boa atuação escolar (frequência, conduta e rendimento); adaptar-se facilmente à convivência com jovens de diferentes culturas e crenças religiosas; ter disponibilidade e autorização dos pais para realizar viagens nacionais e internacionais, todas acompanhadas pelo MEC.
Fonte: SEED
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