Aluno de Física fica entre os 15 que vão para curso na Argentina

O estudante José Elisandro de Andrade, do Núcleo de Pós-Graduação em Física (NPGFI) da UFS, participa entre os dias 11 e 16 de agosto na Universidade de Buenos Aires da Escuela de Química de Superfícies: fundamentos, modelados y técnicas de caracterización, curso destinado a doutorandos nas áreas de Física, Química, Farmácia, Biologia e Engenharias.

Resultado de um acordo de cooperação firmado entre o Brasil e a Argentina para o desenvolvimento da Nanotecnologia nas duas nações, o Centro Brasileiro-Argentino de Nanotecnologia foi o responsável por selecionar 15 brasileiros para o curso. Elisandro é o único da região Norte/Nordeste e o primeiro do NPGFI a participar. O treinamento será ministrado por cinco professores argentinos e um brasileiro.

“É uma oportunidade do discente ter uma experiência internacional e interagir com especialistas de renome, trazendo conhecimentos que não possuímos. Para o núcleo vale, também, a oportunidade de criação de laços de cooperação entre pesquisadores da UFS, do Brasil e da Argentina”, diz o professor Frederico Guilherme Carvalho Cunha, orientador de Elisandro.

Todos os anos ocorrem vários cursos, nos dois países, em áreas específicas da nanotecnologia. A seleção exige que o candidato seja aluno de doutorado. Os selecionados participam do encontro com as despesas pagas pelo centro.

“É satisfatório [o resultado da seleção] porque concorremos com universidades de toda a região. A grande vantagem é o aprendizado e a cooperação”, diz Elisandro, cujo trabalho foca as “superfícies em nanotecnologia”.

O que é nanotecnologia

Segundo o site do Universia, há algumas noções diferentes sobre o que é realmente nanotecnologia. Para Ralph Merkle, é uma proposta de fabricação tecnológica com três objetivos centrais: 1) Posicionar essencialmente cada átomo em seu devido lugar; 2) Fazer com que quase qualquer estrutura seja consistente com as leis da Física e da Química permitindo especificá-la com detalhe atômico; 3) Ter custos de fabricação que não excedam largamente os custos da matéria-prima e energia necessários.

Com informações da UFS

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