Alunos do colégio Paulo Costa continuam sem aulas

Colégio continua sem professor (Foto: Arquivo Portal Infonet)

A falta de professores no Escola Estadual Jornalista Paulo Costa, situado no bairro Bugio, é motivo de diversas manifestações da comunidade. A denúncia sobre a situação partiu de pais de alunos, que reclamam da carência de professores, desde setembro deste ano. Faltam professores de Língua Portuguesa, História e Ciências. No colégio estudam cerca de 1.200 alunos.

A coordenadora do colégio, Gisélia Santos, confirma a falta de docentes na unidade de ensino. Segundo ela, inúmeros ofícios foram encaminhados à Secretaria Estadual de Educação (Seed), mas a solicitação não teria sido atendida.

“O ano letivo está acabando e nós precisamos que a secretaria nos envie esses professores. Já enviamos ofícios, mas não recebemos resposta. Alguns professores foram afastados por que os contratos foram encerrados e não foram renovados”, diz Gisélia.

As vagas que devem ser preenchidas são, especialmente, das disciplinas das séries iniciais do ensino médio. Sobre o atraso do concurso, a coordenadora explica que já houve concurso público, mas que nenhum professor foi enviado para suprir a falta.

Denúncia

Em setembro deste ano, o Portal Infonet noticiou a situação da escola, que já se encontrava sem professor. Na época, cerca de 70 alunos do 4º ano da Escola estavam sem aulas. A informação passada por funcionárias da instituição de ensino era que uma das professoras estava de licença médica desde que a greve começou, e que a outra foi assumir um cargo de coordenadora.

Na época a Seed informou que já tinha providenciado professores para assumir as turmas, e que, enquanto os docentes do concurso não são convocados, outros profisisonais foram remanejados dos Comitês Pedagógicos e dos Laboratórios de Informáticas, para exercer as atividades destes locais.

A equipe do Portal Infonet entrou em contato com a assessoria de comunicação da Secretaria por meio de telefone e e-mail, porém ainda não recebemos nota de esclarecimento. Continuamos à disposição caso a assessoria queira se pronunciar.