Alunos do Nelson Mandela participam do Projeto Ler

O projeto acontece três dias na semana no pátio da escola (Foto: Eugênio Barreto)

Um cantinho composto por tapetes, almofadas e muitos livros. É assim o lugar onde os alunos do Colégio Estadual Nelson Mandela estão participando do Projeto Ler e Conhecer o Mundo. Com um mês de existência, a atividade já tem alcançado bons resultados, construindo nos estudantes o hábito da leitura.

Em pelo menos três dias na semana, o pátio da escola é palco desse projeto. Durante os intervalos das aulas, os alunos podem ir até o local e ficar à vontade para escolher e ler as obras que estão à disposição. São 100 livros da própria biblioteca que podem ser lidos e emprestados para os estudantes.

De acordo com a coordenadora do projeto, Jeane Caldas, o grande objetivo é incentivar o prazer da leitura. Há ainda a figura dos mediadores, que são alunos do ensino médio que orientam os seus colegas do ensino fundamental sobre as obras e repassam os seus conhecimentos, através de rodas de leitura, contação de histórias e outras dinâmicas.

“Aqui temos o nosso cantinho de leitura com tapetes e almofadas para os alunos lerem bem à vontade. Eles passam a ter um contato direto com os livros, o prazer de ler sem a cobrança de uma atividade. Isso é importante para incentivar o habito da leitura”, disse.

O projeto conta ainda com o carrinho de leitura itinerante, que leva livros e revistas para as salas de aula. O diretor do Colégio Nelson Mandela, Roque Hudson, destacou que a ação é essencial para diminuir a defasagem no processo de leitura e escrita. “Esse projeto vai facilitar com que eles leiam constantemente e retomem a vontade de ler e aprender. Estamos fazendo esse resgate da cultura e temos notado que a procura é grande”, afirmou.

Incentivo à leitura

Na tarde desta quarta-feira, 21, o projeto contou com a participação de dois escritores: o itabaianense José Roque, que é poeta compositor e cantor, e o pernambucano José Gouveia. Eles fizeram uma roda de conversa com os estudantes sobre literatura.

“As crianças hoje em dia estão muito ligadas à tecnologia, mas é muito importante que conheçam a história. É importante incutir na cabeça dos alunos o conhecimento dos nossos antepassados e resgatar a cultura da região. É necessário despertar neles a curiosidade”, destacou José Roque.

Já o escritor José Gouveia falou que “esse projeto é uma forma de estimular a leitura de poesias e as manifestações culturais. A leitura começa cedo, entre a infância e a adolescência, então acho importante fazer esse resgate da cultura popular”.

Os alunos elogiaram a iniciativa e disseram estar gostando do projeto. Foi o caso de João Lucas de Melo Rocha, que é um dos mediadores. “Procuramos passar o nosso conhecimento para os outros estudantes a fim de que eles se interessem pela leitura. Mostramos que ler é algo bom e que pode ser feito de maneira divertida”, disse.

A mesma opinião foi compartilhada por Viviane Marinho, aluna do 3º ano. “Acho interessante incentivar a leitura. A maioria das pessoas ainda não têm o hábito de ler, então acho legal a escola promover esse local onde os alunos podem ficar mais à vontade para ficarem lendo”, declarou.

Fonte: SEED

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