Alunos fazem ato de protesto em escola pública

Alunos protestam em escola (Foto: USES/Divulgação)

A União Sergipana dos Estudantes Secundaristas (USES) iniciou, nesta terça-feira, 31, a Jornada de Luta da Juventude com uma manifestação no Colégio Estadual José Rollemberg Leite, em Aracaju. No ato, os estudantes protestaram contra as condições da estrutura física do prédio, criticaram a falta de segurança e reclamaram da qualidade da merenda escolar servida naquela instituição de ensino.

De acordo com informações do presidente da USES, Jan Victor, com esta atividade a entidade dá início ao calendário de manifestações que serão realizadas durante o mês de abril, período da Jornada de Luta da Juventude que acontece em nível nacional. “Esta é a primeira da série de manifestações que realizaremos durante o mês de abril em defesa da educação de qualidade”, enalteceu o presidente da USES.

No Colégio José Rollemberg Leite, no bairro José Conrado de Araújo, os estudantes protestaram contra a morosidade das reformas prometidas pelo Governo do Estado. Segundo o presidente da USES, toda a estrutura física da escola está comprometida. “Os banheiros estão sem condições de uso e não tem quadra. Há sete anos que o Governo diz que está em licitação e até agora não saiu do papel”, informou o presidente da USES.

O presidente da USES denuncia que a merenda escolar é industrializada e que os nutrientes existentes nos produtos ofertados aos alunos não atendem às exigências do Conselho de Alimentação Escolar. “Nesta escola só se serve broa, rocambole e suco de caju”, denuncia.

Ao Portal Infonet, a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Educação (SEED) informou que a licitação para realização das obras de reforma deverá ser lançada ainda no mês de abril. Quanto à segurança, a assessoria informou que a SEED está fazendo monitoramento das escolas para implantar a segurança privada, armada, nos complexos onde há maior índice de violência. Atualmente, 21 escolas já possui segurança armada durante à noite, depois do encerramento das aulas.

Quanto à alimentação, a diretor do Departamento de Alimentação Escolar, Edineia Sobral, admite que a qualidade da merenda é melhor nas escolas onde existe merendeira. Segundo a diretora, o número de merendeira é insuficiente para atender à demanda e enalteceu que, onde não há merendeira, a merenda é de fato industrializada, mas informa que os produtos são diversificados.

Por Cássia Santana

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