Alunos fazem prova oral do Programa Jovens Embaixadores

Dos 21 alunos, 16 se classificaram e fizeram a prova oral (Foto: Eugênio Barreto)

Os candidatos a participar do Programa Jovens Embaixadores enfrentaram na tarde de quarta-feira, 20, mais uma etapa da seleção. Dos 21 alunos da rede pública que participaram da prova escrita na semana passada, 16 se classificaram e fizeram a prova oral. A seletiva foi realizada na Escola do Legislativo Professora Neuzice Barreto Lima, da Câmara Municipal de Aracaju, situada na Galeria Farol Center, onde os candidatos fizeram uma entrevista em inglês com uma banca examinadora composta por dois professores da rede estadual de ensino e dois professores da UFS.

Os estudantes tiveram ainda uma visita especial das Jovens Embaixadoras de 2016 e 2017, as alunas Mariana de Sousa Loureiro e Raquel Santos Fontes, que foram dar boa sorte e falar um pouco das suas experiências. "Vim falar que o importante é eles serem autênticos, mostrar na prova quem realmente são, e que não precisam ficar nervosos. Quero que eles saibam que participar do Programa Jovens Embaixadores é uma experiência transformadora", disse Raquel Fontes.

Dos 16 alunos que fizeram a prova oral, 11 são do Colégio Estadual Atheneu Sergipense (Aracaju), um do Centro de Excelência Professora Maria Ivanda de Carvalho Nascimento (Aracaju), uma do Manoel Messias Feitosa (Nossa Senhora da Glória), uma do Gilberto Freire (Nossa Senhora do Socorro), um do Murilo Braga (Itabaiana), e um do IFS. De acordo com a coordenadora estadual do Programa Jovens Embaixadores, Célia Gil, haverá ainda uma próxima etapa.

"Dessa prova oral serão classificados seis alunos, que a partir da próxima semana receberão a visita da Assessoria Internacional da Seed. Nós vamos verificar a interação deles com a família, a situação da residência, entre outros critérios de classificação. Destes seis, quatro serão escolhidos e os nomes serão enviados à Embaixada Americana, que irá decidir quem será o primeiro colocado, o qual irá aos EUA", explicou.

Experiência única

Os alunos que fizeram a prova oral relataram ter gostado da entrevista e mostraram suas expectativas em relação ao Programa Jovens Embaixadores cuja experiência será única em suas vidas. Kamilla Pinheiro Costa é aluna do Atheneu e disse que a banca examinadora foi bastante atenciosa com todos os candidatos, deixando-os mais tranquilos. Ela falou sobre o que espera, se conseguir chegar a ficar em primeiro lugar. "Penso que será uma oportunidade muito boa para melhorar o conhecimento da língua e ter contato com a sociedade, me sentir mais humana. Esse projeto é voltado ao trabalho voluntário, a melhorar a sociedade, e acho que vai nos ajudar a evoluir como pessoas", afirmou.

A aluna Ana Beatriz Santos Gomes da Silva estuda no Colégio Estadual Manoel Messias Feitosa, em Nossa Senhora da Glória, e estava bastante confiante após a prova oral. Ela disse que nunca fez cursinho, aprendeu inglês ouvindo músicas internacionais e traduzindo. Para Ana Beatriz, essa é uma oportunidade ímpar que os alunos da escola pública estão tendo. "Se eu chegar a ir aos EUA será uma experiência muito legal, vou aprender a me virar sozinha, aprimorar o idioma, participar mais de trabalhos voluntários e trarei para cá os conhecimentos adquiridos por lá", declarou.

Quem também participou da entrevista foi Klethon Gomes dos Santos, do IFS. Para ele, a experiência de ir aos Estados Unidos irá promover uma grande mudança em sua vida. "Além do inglês, acredito que irei melhorar a minha experiência como cidadão do mundo, porque será possível conhecer a política dos EUA, terei convívio social com os americanos, e certamente me tornarei um cidadão mais globalizado", disse.

Programa Jovens Embaixadores

O Programa Jovens Embaixadores é uma iniciativa de responsabilidade social da Embaixada dos Estados Unidos para jovens de destaque na rede pública de ensino brasileira, e que tenham perfil de liderança e de responsabilidade social.

O objetivo do programa é ampliar o conhecimento geral e expandir os horizontes acadêmicos e profissionais dos participantes; melhorar suas habilidades em língua inglesa, bem como, oferecer uma oportunidade de conhecer o dia-a-dia de uma família americana e das "high schools" nos Estados Unidos, além de transformar os jovens "Embaixadores" na projeção de uma imagem positiva sobre o Brasil nos EUA.

Fonte e foto: SEED